CAPÍTULO XXXIV - Diário Poético-Sentimental de Uma Greve: Curiosidades, Emoções e Poesia na Greve do Judiciário Trabalhista Mineiro

XXXV

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A mágica presença das estrelas!

(Mário Quintana)

Ainda nessa quarta-feira, 23 de junho, o STF soltou uma nota à imprensa acerca do projeto do plano de cargos dos servidores do Judiciário Federal. Esta nota tem ligação direta com algumas notícias veículadas na mídia jornalística e em sites da internet sobre a suposta e não verídica existência de supersalários no judiciário. A nota vai abaixo na íntegra:

Nota à imprensa – projeto de lei sobre reajuste do Judiciário

1. O projeto de lei para reajuste dos salários dos servidores do Judiciário que está em exame pelo Legislativo foi elaborado pelos órgãos do Poder Judiciários da União, sob a coordenação do Supremo Tribunal Federal, sendo inclusive aprovado em sessão administrativa da Suprema Corte antes de ser encaminhado ao Congresso Nacional.

2. Os vencimentos do Poder Judiciário estão comprovadamente defasados em relação às carreiras públicas similares dos Poderes Executivo e Legislativo.

3. O projeto tem por objetivo também eliminar a elevada rotatividade existente nos quadros de pessoal do Judiciário, em conseqüência da falta de atratividade da remuneração desses cargos.

Brasília, 23 de junho de 2010

Secretaria de Comunicação Social

A principal percepção que esta nota nos passa é a de que o próprio STF resolveu tomar a dianteira para esclarecer a população e a mídia acerca das inverdades constantes no artigo publicado anteriormente em jornais e sites da internet.

Por outro lado, com a presente nota o STF se declara à população de modo favorável ao reajuste dos seus servidores. Dispõe-se a defender a nossa causa e a tomá-la em suas mãos.

Parabéns ao Ministro Cezar Peluso pela sábia decisão.

E que ele e seus Ministros nos desculpem o incômodo das vuvuzelas, das velas e das vigílias diante do Supremo. O fato é que se não chamarmos a atenção das “enfermeiras”, elas nem perceberão a presença de tantas “crianças choronas e sonolentas” no berçário do Judiciário.

Luís Antônio Matias Soares
Enviado por Luís Antônio Matias Soares em 16/09/2010
Reeditado em 16/09/2010
Código do texto: T2500872
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