DILMA RUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL

DILMA RUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL

Hoje, dez dias antes do dia da eleição do presidente do Brasil, mantenho o mesmo pensamento que tinha antes do inicio da campanha dos candidatos.

Era e ainda é a minha convicção de que a Dilma será eleita. Não que ela seja a melhor e mais competente para disputar esta eleição, mas porque ela conta com quatro condições que lhe são favoráveis: 1) É mulher 2) É candidata da situação 3)É escolhida pelo atual Presidente que, além de muito carisma, é detentor do maior índice de aprovação de governo em final de mandato e 4) Tem a maior coligação de partidos que a apóiam.

Com essas quatro condições favoráveis, sejam quais forem os candidatos, tenho certeza, serão todos derrotados. É humanamente impossível competir contra essas quatro condições favoráveis, mesmo porque, o atual Presidente e ainda em exercício de final de mandato, usará todos os meios lícitos e não lícitos para promover a candidata por ele escolhida. É desaconselhada a interferência do atual Presidente na campanha. E daí? Com a permissividade ou a omissão dos Poderes constituídos para evitar essa ingerência, quem irá fazer a denuncia?

Não sou político nem estou contente com a política praticada por muitos brasileiros que militam na política brasileira. A maioria, no desempenho desta ou daquela função, apenas se preocupam em se promover, garantir a próxima eleição e, pior do que tudo, usam todos os meios para usurparem o dinheiro da Nação.

1) É mulher. De há muito que o brasileiro está descontente com a atuação daqueles que são eleitos pelo povo para assumir esta ou aquela função de Governo ou de representatividade do povo brasileiro. A ascensão da mulher e o reconhecimento das suas qualidades como administradora e mantenedora de um sistema escolhido, induz o brasileiro a preferir uma mulher nas funções antes confiadas apenas aos homens. Se é para mudar, então vamos mudar tudo e entregar a administração do Brasil a uma mulher. Como disse o “Tiririca”, “pior do que está não fica”.

2) É candidata da situação. Neste contexto tudo é permitido. Como bem disse o então Ministro Recupero, “o que é ruim a gente esconde e o que é bom a gente proclama e explora”. Sem saber que estava ligada a entrevista, disse uma grande verdade. O que é ruim é escondido e o que é bom é proclamado e utilizados todos os benefícios advindos dessa proclamação. E o atual Presidente usou todos os meios para promover a sua candidata e foi, verdadeiramente, o maior cabo eleitoral da sua candidata. Multado pelo TSE, e daí? A multa pode ser discutida e, perdendo, paga-se a multa e vamos em frente.

3) É escolhida pelo atual Presidente que, além de muito carisma, é detentor do maior índice de aprovação de governo em final de mandato. Embora todos digam que ninguém transfere a própria popularidade a outra pessoa, no momento atual é impossível dissociar uma coisa da outra, tamanha a propagação de que vivemos o melhor momento social, econômico, político e de distribuição de renda, como sendo atributos do atual governo e não apenas a continuidade do governo que lhe passou as faixas.

4) Tem a maior coligação de partidos que o apóiam nas ações e mentiras ditas ao povo, sem contar que tudo isso foi conseguido apenas dando continuidade ao governo anterior que preparou tudo para que isso acontecesse. Enquanto isso, apregoam que o governo anterior estava afundando o País.

A candidata hoje já fala como eleita Presidenta, prometendo até aquilo que não deve cumprir.

Na atual conjuntura todos ou quase todos sabemos quem seja o melhor candidato, mas as mentiras que o povo ouve levará Dilma à vitória.

Com certeza teremos uma mulher como Presidenta do Brasil mas, dado o passado dela, não saberemos para onde vamos e como estaremos daqui a quatro anos. É verdade que ela não governará o País e que o governo será exercido pelos seus Assessores.

Quanto ao povo e os eleitores que a elegeram terão quatro anos para aprovar ou se arrepender do seu voto depositado na urna. Quanto aqueles que eram contra, terão também quatro anos para reclamar e maldizer o próprio Governo.

Narciso de Oliveira
Enviado por Narciso de Oliveira em 20/10/2010
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