AQUECIMENTO GLOBAL - O que há de tão tenebroso?

AQUECIMENTO GLOBAL

Assistindo a partida do Juventus contra outro clube europeu, a temperatura de 12 graus negativos e a neve que fez a grama ficar branquinha – oferecendo uma sensação térmica de menos 24 graus - inspirou-me a falar do tema que vem ocupando as atenções do Planeta Terra.

Várias rodadas e conferências realizadas em Kioto, Dorra, Copenhaguen e agora, em Cancún, no México, com representações dos países - grandes emissores do gás CO2, que é o vilão do aquecimento da Terra, fizeram-me reler a opinião de vários especialistas na área climática e constatei que uma grande parte dos estudiosos discorda de que o aquecimento esteja acontecendo em função do aumento da emissão do CO2.

A matéria é complexa e deixa-nos muitas dúvidas quanto aos anúncios desesperados de que a Terra está sendo aquecida e que vamos ter tsunamis, maremotos, terremotos, grandes secas e grandes enchentes, que tornariam a raça humana quase que impedida de sobreviver diante do caos.

Prestando atenção na palavra abalizada dos cientistas do setor que alegam como causa do ‘efeito estufa’ as variações de emissão de calor do Sol, (fato que para eles é cíclico, ocorrendo de a cada 50 a 100 anos), ficamos ainda mais céticos em relação aos bilhões de dólares empregados pelos países poluidores, visando combater um mal que, para estes cientistas, não existe.

O jogo do time italiano do Juventus, sob uma nevada incrível, nos coloca mais dúvidas. Em 1º de dezembro, quando o inverno europeu está dando os primeiros passos neste início de dezembro de 2010, um campo de futebol branquinho e a neve caindo pra valer sobre a torcida, jogadores e árbitros, faz-nos lembrar um cientista brasileiro que afirmou em entrevista no ‘Canal Livre’, da Band, domingo passado (28/10/2010), que o centro da Terra é quentíssimo e por isso, aquece as marés que, por sua vez, transmitem mais calor na base dos icebergs polares, fazendo-os derreter, aliada à informação de que a atividade do Sol é a responsável pelo aquecimento terrestre, que é cíclico, citando exemplos de épocas semelhantes deste aquecimento, nos séculos XVIII e XIX. Sem sermos ‘expert’ no assunto, concluímos que não temos muito do que nos preocupar.

Temos que evitar os desequilíbrios no ecossistema, evitar desmatamentos, não poluir lagos, rios e mares, preservar as matas, principalmente as matas ciliares, a fauna e a flora. Quem sabe, com um pouco de sabedoria e visão de futuro, possamos dar exemplo ao mundo daquilo que as nações mais desenvolvidas deveriam ter feito, mas não fizeram, por ganância, ignorância e dose cavalar de descompromisso com as futuras gerações!

Aqui no Brasil, devemos trabalhar para combater as desigualdades, oferecer melhor Educação, Saúde, Saneamento, Segurança e perspectivas melhores para os nossos jovens. Os governos e o povo podem realizar tal tarefa, preocupando-se com a qualidade de vida de todos os brasileiros. E o aquecimento global deve ser tratado cientificamente, através de políticas públicas, para que consigamos o tão sonhado desenvolvimento sustentável, respeitando o meio-ambiente, composto pela natureza que não cansamos de agredir através dos tempos. Seria bom que se pensasse em não deixar a migração do campo para a cidade progredir. A fórmula para evitar tal fenômeno é de todos conhecida. Basta colocá-la em ação, como política prioritária. Aí sim, o Brasil chegará rapidamente ao seu portentoso destino!

Ricardo De Benedictis

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 02/12/2010
Código do texto: T2649199
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