12 por 8 - Depois dos 80 anos
Será que vocês vão chegar aos 80?
Depois de certa idade a gente começa a não ter medo dos nossos destinos. Não ligamos pra morte e, se sobrevivemos à idade média e formos felizes no nosso dia a dia, por mais que estejamos velhos, a vida é um vício! Imaginem, então, como encarar coisas que podem nos matar...
Hoje comento sobre uma senhora de 82 anos. Ela parece ter 60. Ela não toma nada para ser assim; ela não faz de ginástica e nem dieta especial; ela não tem rugas. Não é hipertensa, mas ficou com a pressão de 170X120 mm Hg, quando lhe disse que tinha que fazer alguns exames complementares, além dos que me trouxe. Ela ficou tonta e minha secretária indicou café com açúcar. Eu dei...
Minha paciente chega claudicante de vez em quando. Cambaleia aqui e ali, por causa de artrose, mas se refaz imediatamente, mostrando-se dura na queda. Eu sempre a examino direitinho, como se ela tivesse 20 anos de idade. Só que ontem eu tive que dizer pra ela bobagens... Sabem o que ela me disse? Pra não sentir dor em exame nenhum, apesar de que aceitaria cumprir tudo que eu indicasse.
Ela não sentirá dor, se depender de mim! Ela não terá nada, se depender de mim.
Texto e foto
Leila Marinho Lage
Rio, 30 de setembro de 2011
http://www.clubedadonameno.com
http://www.eusou12por8.com.br/Default.aspx#!prettyPhoto/0/
Será que vocês vão chegar aos 80?
Depois de certa idade a gente começa a não ter medo dos nossos destinos. Não ligamos pra morte e, se sobrevivemos à idade média e formos felizes no nosso dia a dia, por mais que estejamos velhos, a vida é um vício! Imaginem, então, como encarar coisas que podem nos matar...
Hoje comento sobre uma senhora de 82 anos. Ela parece ter 60. Ela não toma nada para ser assim; ela não faz de ginástica e nem dieta especial; ela não tem rugas. Não é hipertensa, mas ficou com a pressão de 170X120 mm Hg, quando lhe disse que tinha que fazer alguns exames complementares, além dos que me trouxe. Ela ficou tonta e minha secretária indicou café com açúcar. Eu dei...
Minha paciente chega claudicante de vez em quando. Cambaleia aqui e ali, por causa de artrose, mas se refaz imediatamente, mostrando-se dura na queda. Eu sempre a examino direitinho, como se ela tivesse 20 anos de idade. Só que ontem eu tive que dizer pra ela bobagens... Sabem o que ela me disse? Pra não sentir dor em exame nenhum, apesar de que aceitaria cumprir tudo que eu indicasse.
Ela não sentirá dor, se depender de mim! Ela não terá nada, se depender de mim.
Texto e foto
Leila Marinho Lage
Rio, 30 de setembro de 2011
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