Loucuras de um poeta

Suave despertar da aurora quintafeiral, onde o canto dos sabiás e o perfume das mariposas me fazem sonhar. Sonho tão alto que decido perder a forma e mesmo disforme e sem nenhuma intenção permito que a vida se manifeste no sorriso ou no soluço, pois nada mais do que um sonho para nos fazer viver a vida de forma mais lúdica e intensa, afinal o que somos nós além da manifestação do sonho de alguém que ousou nos criar?

Considerações a parte, aquele que parte vai sempre para um lugar muito melhor do que este em que agora está. É só sonhar!

Se eu penso e, isso eu faço sempre como exercício, sonho e no sonho, as vezes bisonho outras vezes tão leve, eu sou aquele que se perde na vida, mas se firma na forma que acalanta dentro de si, a certeza de que pode e se posso, do que devo ter medo?

Abro os olhos e vejo o tempo, hoje parece que ele vai firmar, mas se decidi chover, agradeço mesmo assim, nada há para reclamar.

Uma vez me escreveram para eu para com as mensagens maluquetes, que ninguém consegue entender. Entende aquele que compreende o sentimento que borbulha puro ou sujo de dentro de si.

Ao poeta é dados todos os direitos, até de criar novas palavras e ideias.

Se a menor partícula do universo quando bate com outra igual forma outras formas e cria outras partículas, por que o poeta que é o criador da forma do nada para a luz deveria de ser diferente?

Há luz em meu sentimento.

Há paz no meu pensamento e eu sou luz.