LADRÕES DO ERÁRIO

SÉRIE FIGURAS DO BRASIL

Entre os maiores ladrões do erário público brasileiro nos últimos tempos, alguns nomes merecem destaque. Alguns deles, já sentenciados pela morosa Justiça, responsável pela impunidade de muitos outros que ainda não foram devidamente penalizados.

Alguns deles já passaram para outra, a exemplo de Paulo Cesar Faria, assassinado provavelmente pelo irmão ou a seu mando, que desencadeou o escândalo culminando com o impeachment do ex presidente Fernando Collor, em 1992; ex deputado federal João Alves de Almeida (escândalo dos Anões do Orçamento)- que lavava dinheiro jogando na Loteria ou comprando bilhetes premiados.

Entre os sentenciados, Georgina de Freitas (fraudou o INSS), o Juiz Lalau (169 milhões de dólares desviados do TRT de São Paulo), Fernandinho Beira Mar (traficante de drogas e armas), ex deputado federal Hildebrando Pascoal (que serrava suas vítimas), o doleiro Toninho da Barcelona, entre outros.

Entre os beneficiários de prescrição dos crimes, o senador Luis Estêvam, o deputado federal Jader Barbalho e o senador Luiz Otávio, os dois últimos na ativa, participando como ninguém da vida pública nacional.

Em fase de quase julgamento os Maluf - Paulo e Flávio. Paulo Maluf, por ter desviado das obras da prefeitura de São Paulo, quase um bulhão de reais, depositados em contas no exterior, beneficiando-se, bem como o seu filho Flávio e sua esposa Sílvia. Sem falar no ex prefeito Celso Pita, em condições semelhantes.

Os ex deputados Severino Cavalcanti e Valdemar da Costa Neto que renunciaram para não serem cassados e Roberto Jefferson que denunciou o esquema de corrupção no governo Lula e foi o primeiro a ser cassado.

Segundo noticiário da imprensa, há um lugar todo especial nessa galeria de ladrões para Marcos Valério Fernandes de Souza, Duda Mendonça e os dirigentes do PT: José Genoíno, Silvio Pereira, Delúbio Soares, ex ministro Luiz Guschiken, deputados José Dirceu, João Paulo Cunha, José Mentor, Professor Luizinho e uma lista de outros tantos, todos denunciados por Roberto Jefferson.

Entre os fugitivos, Salvatore Cacciola (Banco Marca e Fonte Cindam)que reside na Itália, desfrutando de um bilhão de reais que afanou no Brasil, dando grande prejuízo ao Banco Central.

Para não esgotar o repertório, deixo para uma próxima o comentário de mais alguns ratos que comeram muito queijo dos cofres públicos.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 30/07/2005
Reeditado em 22/09/2005
Código do texto: T38821
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