O “X” DA QUESTÃO
 
 
Nos últimos dias a coisa está ficando feia, e pode colocar feia nisso, para as empresas OGX, LLX, MPX, MMX, CCX. O grupo empresarial da letra X. Certa vez o empresário disse que usava a referida letra por se tratar da multiplicação, talvez quisesse dizer que usando a letra nos nomes das empresas poderia multiplicar sua fortuna.

Mas ao que parece a coisa está multiplicando inversamente, o que é uma pena, considerando que até bem pouco tempo o empresário aparecia numa lista que nomeia a riqueza em 8o do mundo, tendo a sua avaliada em 34,5 bilhões de dólares, ou seja, 70 bilhões de reais, muito dinheiro.

Mas não quero entrar no mérito da administração de negócios das empresa do X, mesmo porque não conheço sua real situação financeira, quem sabe se num toque de ousadia e uma boa operação elas poderão reverter tudo e logo despontar novamente como um mega grupo, dando a volta por cima. Quero falar sobre a crendice nesse tal de X, da letra que multiplica os valores.

É comum desde os tempos remotos a crendice popular, que vai da sexta feira 13, gato preto, passar por baixo de escada, etc. Tem gente que não fala determinada palavra por dar azar, outros que batem na madeira, outros que não usam certas cores de roupa e por ai vai. São tantas crendices que chega até a inviabilizar a vida das pessoas, como exemplo os que por questões religiosas não aceitam transfusão de sangue etc.

Na minha visão tudo não passa de mera bobagem, conversa fiada, já vi castelos ruírem, foram ao chão e seus detentores jamais imaginavam que perderiam tudo, no desespero da nova vida de pobres apelaram pra tudo: mandiga, figa da mão esquerda, banho com agua benta, promessa com santo, despacho para o preto velho nas sete encruzilhadas e o mais que soubessem teriam feito. Mas de nada adiantou, ora se o reino dos faraós foram pro brejo imagina se uma quitanda mal administrada não pode deixar de existir, não havendo crendice que a salve.

A bem da verdade nossas vidas são “regidas” pelos nossos atos, mas principalmente pela nossa fé, a fé inabalável num Deus que nos supre de tudo, desde a capacidade técnica para entendermos o X das questões, como a inteligência necessária para sabermos onde e quando devemos investir e deixar de investir o que conquistamos com nosso suor. O problema é que dificilmente se ver alguém que ficou rico por qualquer motivo agradecer a Deus, sua vida fica tão conturbada que costuma dizer que não tem tempo pra nada, inclusive para Deus.

Agora imagine se quem conseguiu ficar rico trabalhando e ao atingir um determinado patamar não consegue tempo pra Deus, quiçá aquele que roubou tudo que tem ou praticou outro crime para chegar onde chegou? Como a palavra diz: crendice é uma crença absurda, ridícula, melhor mesmo é ter fé e seguir a um Deus justo, que tudo nos dá, nos transformando em “fazendeiros” dos nossos bens, porque todo pouco com Deus é muito, e todo muito sem Deus logo será nada.