REPÚBLICA DOS DISSIMULADOS

No Brasil, o cidadão de bem é tratado pelas ‘autoridades’ (polícia, ministério público, judiciário, executivo, etc), com sede de fazer valer sua ‘superioridade’, mesmo que para alcançarem seus fins, tenham que passar por cima das leis e da Constituição Federal, rasgada e emendada à cada decisão do judiciário, a cada voto secreto dos legisladores e nos escaninhos dos palácios, sem falar via celulares dos presidiários de alto ‘coturno’, que mandam e desmandam de dentro das celas, em ‘Cadeias de Segurança Máxima’.

Falar do desgoverno de Dilma, é malhar em ferro frio. Depois de tantos escândalos, uns após os outros, desaguando no ‘mensalão’, herdado do desgoverno Lula, agora temos a confusão diplomática com o ‘grande, muito grande’ Evo Morales que já nos fez passar por algumas vergonhas. Primeiro, mandou seu ‘exército’ (imaginem o exército boliviano, todo mundo muito doido, mascando coca) - invadir e tomar na ‘marra’ a refinaria da PETROBRAS. Depois exigiu majorar o preço do gás, cujo contrato só poderia ser aditado a partir de 2025. Não satisfeito com tanta delicadeza com os hermanos brasilianos, Evo mandou seus militares vasculharem o avião da FAB que levava ninguém menos que Celso Amorim, o ministro da Defesa, que, segundo dizem, foi revistado e o avião farejado pelos cães de Evo. Assim, Evo vingou-se dos espanhóis, portugueses e franceses que, por orientação dos EUA não deixaram sua aeronave utilizar os espaços aéreos daqueles países. Para eles, Evo é ‘figura non grata’. E até agora, Evo nada fez contra tais países. Contra o Brasil ele pinta e borda... Por último, vem o problema do senador boliviano, Molina, que Evo quer de volta, uma vez que a diplomacia brasileira fez uma ‘operação ilegal’ para tirá-lo da Bolívia, onde encontrava-se asilado na Embaixada do Brasil em La Paz, há mais de um ano e três meses, sem que Evo lhe concedesse o salvo-conduto.

Vamos para o programa ‘Mais Médicos’.

De uma hora para outra, aconselhada por seus gurus, Dilma resolve importar médicos de Cuba para ‘trazer melhor saúde para o povo brasileiro, nos mais longínquos rincões...’ Esse é o argumento do programa, com um detalhe: tais médicos não necessitam de se submeter ao ‘REVALIDA’, que o próprio governo federal, através do Ministério da Educação, exige para ‘todos’. Esta abertura é flagrantemente inconstitucional, apesar do ministro ‘Lewandowiski’ achar que não. Ele acha tudo muito normal. Inclusive os réus do ‘mensalão’ que ele e Dias Toffoli tentaram absolver e votaram pela absolvição (Zé Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha, etc).

Levar médicos para pequenas comunidades torna-se imperativo. O que o governo deveria fazer, e aí sim, teria apoio de todos, seria criar UMA CARREIRA FEDERAL PARA OS MÉDICOS. Não, mas aí, não! Por que não? Porque o programa em tela durará apenas três anos. Mas por que? Só Dilma, Lula, Mercadante, etc podem responder. Além do mais, os médicos cubanos não serão remunerados diretamente pelo seu trabalho. O governo brasileiro pagará os valores correspondentes aos salários à OPAS (opa!) – que pagará ao governo cubano, que repassará uma parte para os médicos e suas famílias que ficarão em Cuba. Os médicos vieram. Suas famílias, não. É uma espécie de ‘transação penosa’, intermediação de mão de obra condenada em nossa Carta Magna. Chegam a suscitar um ‘regime semi-escravo’. E mais. Se os médicos que vieram ou que vierem, quiserem ficar aqui ou pedir asilo político, serão imediatamente devolvidos a Cuba... Francamente... Trata-se mesmo de algo muito obscuro, em se tratando de seres humanos e os direitos nacionais e internacionais desrespeitados às escâncaras. Isso não vai dar certo... Em algum momento a OIT – Organização Internacional do Trabalho ou mesmo a ONU vão condenar tais operações de intermediação de mão de obra e o Brasil vai estar em ‘palpos de aranha’...

Na semana que vem vou escrever sobre ‘os manifestantes’ do ‘Passe Livre’, que receberam R$850 mil da PETROBRAS...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 08/09/2013
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