O VULCÃO BRASIL EM ERUPÇÃO? TOMARA QUE NÃO!

Não é preciso ser profeta. Basta ter a mínima sensibilidade para constatar que estamos à beira do caos. Desde algum tempo, manifestações vêem acontecendo em várias partes do país, algumas delas financiadas por empresas estatais. De início imaginamos tratar-se de uma espécie de teste para que o governo pudesse implantar alguma medida impopular ou mesmo virar a mesa para um terceiro mandato para o ex-presidente Lula. Houve reação e tal projeto foi engavetado. Já no governo atual, as coisas estão se precipitando, a ponto da presidente fazer entrevista coletiva internacional para dizer que ela paga suas despesas em restaurantes e não usa o famigerado cartão corporativo, que virou caso de polícia, mas que continua a ser alvo de toda sorte de especulação.

Nada disso. O governo acha que pode usar a CNI – Confederação Nacional da Indústria ou a FIESP – Federação das Indústrias de São Paulo para contratar pesquisas fajutas para mostrar ao povo que a presidente está no controle. E não é verdade. Não há controle. Ninguém manda de verdade neste país e em qualquer outro país do mundo. O tempo é outro e só os governantes não sabem...

Estamos no tempo da notícia em tempo real, dos celulares e dos tabletes, da internet, dos Edward Snolden da vida, que de uma hora para outra colocam os arquivos dos órgãos mais fortes da inteligência hegemônica à disposição de quem quer que seja. Tempo dos ‘rolês’, dos Black bloks, dos vândalos, da polícia sem força, das leis frouxas, dos assaltos a mão armada, do quebra-quebra, sem qualquer motivo, tempo do cão!

E é neste cenário surreal que o governo brasileiro entende que deve continuar mentindo e inventando variadas maneiras de enganar a população. Isso não vai dar certo.

Vivemos em meio a uma sociedade inquieta, com jovens empunhando armas pensando em consumir. Querendo tomar na marra de seus semelhantes mais abastados aqueles bens de consumo disponíveis nos shoppings, mas que eles não podem adquirir, a não ser através da força bruta. E no afã de tal empreitada, ferem e matam quem nada tem a ver com a desigualdade causada pela ganância de uns e pela inoperância do governo!

Teremos um ano difícil. Aconselhamos a quem juízo tiver, cuidar mais da sua segurança, evitar grandes concentrações, à época da Copa do Mundo, principalmente, e no processo eleitoral, cuidar-se para não estar no lugar errado na hora errada. Evitar noitadas de orgia e baladas, é só uma questão de bom senso. E se o processo eleitoral for violento, como muitos preconizam, fique mais em casa com a família, evite discussões políticas acaloradas e deixe essa onda passar. Assim, quem sabe, possamos comemorar o Natal e o Ano Novo em paz.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 29/01/2014
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