UM PANORAMA DOS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO NO BRASIL, NA ERA LULA/DILMA

Desde o início do governo Dilma, em 2011, vários processos que tramitavam lentamente no STF vieram à tona, pontificando a Ação Penal 470 – batizada de ‘Mensalão’, que estimulou a imprensa nacional e internacional com manchetes, noticiário farto e estupefação geral. Ao final, os mentores políticos do ‘Mensalão’ que foram condenados já estão soltos e presos continuam os operadores financeiros Marcos Valério (área da publicidade) e diretores do Banco Rural, que pegaram penas acima de 15 anos de reclusão. O atual presidente do STF, Ricardo Lewandowiski, que foi o revisor do processo, coadjuvado por Dias Toffoli e Rosa Weber, ‘amainaram’ na ‘dosimetria’ das penas de Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha, etc e transformaram aquele primeiro grande passo para o controle da corrupção no Brasil, uma quase farsa.

Nesse ínterim, Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, fugiu para a Itália com o passaporte do irmão morto e lá foi preso por falsidade ideológica e falsificação de documento público. Entrementes, o Relator do caso que portou-se de forma nunca vista em nosso judiciário, transformou-se em presidente da Corte, Joaquim Barbosa, aposentou-se voluntariamente, deixando o STF no limbo de um Tribunal que não está cumprindo com o seu dever, apesar dos esforços dos membros remanescentes em demonstrar o contrário.

O povo brasileiro não vai esquecê-los, senhores ministros!

Mal o país saía da perplexidade do desvio acintoso do erário, por figuras proeminentes da República, estoura outro escândalo, e outro, e outro, como se houvesse uma cronologia sado-masoquista de lançar um após o outro para que o anterior fosse esquecido, até que veio o ‘Petrolão’, a participação da presidente da República, então presidente do Conselho Administrativo da PETROBRAS, maior empresa brasileira, na negociação de Pasadena, no Texas, que contabilizou um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Dilma chegou a declarar que assinou a autorização da compra sem ter os elementos que esclarecessem a transação, o que é, no mínimo, cômico, se não fosse trágico para os cofres da estatal, mergulhada num poço sem fim, com suas ações despencando a cada dia na Bolsa de Valores daqui e de New York. Aí vem a presidente da estatal, Graça Foster e diz que ‘o prejuízo pode chegar a 88 bilhões de reais’. Em função dessa declaração, sua amiga Dilma teve que aceitar sua demissão, já reclamada há meses. E aí a presidente reeleita minimizou, alegando que tais números atingiram ’20 bilhões’!

Com vários diretores da PETROBRAS presos por ordem do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, quase todas as grandes empreiteiras também tiveram grandes baixas em seus quadros: quase todas têm seus diretores trancafiados, alguns desde novembro de 2014. Vários já optaram pela ‘Delação Premiada’, cujo instituto veio ajudar a Justiça a ‘caminhar’ célere para dar cabo à tarefa de julgar tanta gente importante. E o noticiário farto que iniciou-se antes das eleições, continuam a trazer novas prisões e novos indiciamentos, totalizando mais de 50 personalidades, entre políticos e empresários.

Agora surge o escândalo da CARF, órgão do Ministério da Fazenda, que segundo afirmam os entendidos poderá atingir mais de 500 bilhões de prejuízos para os cofres públicos. Envolvidos, vestais ligados à Fazenda, escritórios de advocacia famosos e cifras bilionárias. Tudo isso ocorre ao lado de escândalos menores que estouram aqui e ali, a exemplo do Fundo de Pensão dos Correios. Dizem, entretanto, que a bomba maior vem mais à frente, que seria o desvio de mais bilhões ainda no BNDES, ligado diretamente a Dilma e ao ex-presidente Lula. Não sabemos onde vamos parar!

É esperar para ver o que acontece!

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 08/04/2015
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