LISTA DE SHINDLER À BRASILEIRA

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Estive analisando a lista da Odebrecht, cujo conteúdo foi liberado esta semana (11/04/2017) pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-jato no Supremo Tribunal Federal, que me levou a conclusões óbvias.

Não pretendo cansar os leitores com os nomes que já estão disponíveis nos principais jornais e na mídia em geral, ao alcance de todos.

Apesar do grande número de delatores, que assemelha-se à marca famosa das ‘sardinhas88’, a verdade é que centenas de políticos e empresários foram atirados por Emílio e Marcelo Odebrecht num único saco, como se todos os ‘citados’ por receberem doações de campanhas, contabilizadas ou não, sejam enquadrados em crime.

Sem querer fazer juízo de valor, gostaria de lembrar que: 1 - ‘doação para campanha eleitoral’ não era crime’. 2 - ‘O Caixa 2, sim, configurava-se como crime eleitoral’.

Parece-nos que os Odebrecht necessitavam de companhias importantes para seu ‘canto do cisne’. E pelo visto, conseguiram.

Após a aprovação de uma mini-reforma eleitoral visando as eleições de 2016, daí em diante, a prática de doação de campanha por empresas passou a ser proibida.

Lógico que, a empresa que doou sem contabilizar para qualquer finalidade, e portanto, não declarou tal doação em sua contabilidade para fins fiscais, ‘está sonegando’ impostos e pratica crime. Os políticos que receberam tais doações sem declará-las, praticam crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. A matéria é complexa e merece acurado exame.

No caso do ex-presidente Lula, o que nos chama a atenção é o fato de a Odebrecht ter ‘provisionado’ uma ‘conta de propina de 50 milhões de reais para atendê-lo em suas demandas’, sob o codinome de ‘amigo’, como declara o Marcelo Odebrecht. Nunca ouvimos dizer algo semelhante. Mesmo enquanto presidente, Lula já praticava corrupção de forma explícita e ‘sem medo de ser feliz’. Nisso, englobam-se compras de sítio em Atibaia, apartamentos de luxo, ajuda financeira em forma de mesada para seu irmão mais velho, o frei Chico, para seu filho Luiz Cláudio, terreno e dinheiro para o Instituto Lula e mais milhões e milhões para quem quer que seja. O advogado Hélio Bicudo, perguntado sobre o que ele achava de Lula, disse no programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, em 2016: “Lula não tem caráter”. Uma assertiva bastante dura para quem ajudou o Lula a criar o PT, juntamente com os padres da igreja católica (não é bom esquecer o papel da ‘Santa Chiesa’ neste lamaçal, com representações em todos os parlamentos do país, desde os amais altos aos mais baixos, sem falar no uso dos púlpitos das igrejas, espelhadas nos quatro cantos do país).

O número de políticos citados na lista em questão é muito grande, mas poderia multiplicar-se várias vezes, se fossem contabilizadas as doações das centenas de empresas Brasil afora, que também doam rios de dinheiro para os candidatos em todos os níveis. Não na proporção da Odebrecht, maior empreiteira do país.

É bom lembrar que as obras da “Transposição das Águas do Rio São Francisco’, inicialmente orçadas em 2 bilhões, já custaram mais de 9 bilhões e ainda faltam uns 3 bilhões para serem concluídas, sem falar na revitalização do rio, cujas nascentes estão morrendo ou já morreram.

A refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, inicialmente orçada em 2 bilhões já custou 19 bilhões e dizem que parte dela não serve para a finalidade para a qual foi projetada.

A PETROBRAS foi aniquilada pelos desmandos dos governos de Lula e Dilma, prejuízo calculado em mais de 100 bilhões de reais!

São esses e outros bilhões e bilhões, que estão fazendo falta para que o governo pudesse investir em nossa infra-estrutura. Não teríamos tantos desempregados e os Estados e Municípios não estariam falidos.

É esse o legado que Lula, Dilma e o PT deixaram para o nosso Brasil.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 13/04/2017
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