Injeção de Otimismo

Não se deixe levar pelas dificuldades que aparecem no caminho, se ficarmos preocupados com os machucados a serem adquiridos ao pular a cerca da curiosidade, nunca receberemos os cuidados do Dr. Sucesso.

O medo de abrir as portas que aparecem em nossas vidas, às vezes nos deixa impossibilitado de entrarmos em paraísos de glórias. Uma descoberta, uma vitória, vale mais que muitos milhões em dinheiro.

Nada nos impede de tirar a inteligência debaixo do colchão e colocá-la sob o sol para tirar o mofo.

A preguiça de tentar empobrece o espírito e apodrece a alma, andar mais uns passos para ver a cachoeira da satisfação às vezes cansa e muitos preferem ver o riacho do “não faz mal”.

Porque comer sardinha se podemos comer salmão, porque beber garapa se podemos beber um bom vinho. Nascer pobre não é nascer morto, é uma dificuldade que se torna orgulho quando se vence.

Aparecer em cena e dizer que comia farinha com jabá, que andava léguas para estudar e a noite dormia cedo para acordar pela manhã e pegar no batente. Mas não, muitos se acomodam e cruzam os braços, pensando eles que o sucesso e os aplausos baterão à sua porta, talvez sim, o cachorro sucesso que é do açougueiro e os aplausos do carteiro que vem com o comunicado de que o fornecimento de luz e de água será cortado. Que bom não é? Plantar arroz e colher batata.

Não somos burros e muito menos tapados, às vezes tampamos os ouvidos quando a verdade dói, mas saibamos que o falar é prata e ouvir é ouro, aprendemos muito quando damos lugar a humildade, quando damos atenção, quando sorrimos e esbravejamos com aqueles que não lutam e querem nos empurrar para os braços da derrota, mas se calarmos e ficarmos parados não chegaremos a lugar algum.

O brilho do sorriso de um vitorioso é tão intenso que ofusca a visão dos invejosos. Que pena dos invejosos, a inveja não nos ajuda em nada, a inveja destrói, a inveja nos faz mentir e se vacilarmos nos faz matar.

Inveja, preguiça, raiva, medo, comodismo, cinco palavras que se fossem os dedos de minha mão eu arrancava-os fora, preferia ficar com uma mão sem dedos, do que uma mão podre, porque é isso que uma pessoa é quando possui estes defeitos.

Michel Leal
Enviado por Michel Leal em 04/11/2005
Reeditado em 19/02/2016
Código do texto: T67242
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