Essa eu adorei, Olímpia...

Andaram avacalhando a minha colega Maria Olímpia Alves de Melo. Não sei em que texto foi, nem sei quem fez a tal crítica, mas mexeram com quem não devia... Além de ela ser excelente escritora, é boa pessoa, coisa rara por aí - além de ser topetuda. Por falar nisso, eu acho que ela é meio parecida comigo, até no rosto...

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa:
Articulista: quem escreve artigos. Artigos são textos mais técnicos.
Cronista: quem escreve crônicas, sejam elas um assunto do cotidiano ou não, mas é a visão do escritor sobre algum tema, mesmo que este tema não seja do dia-a-dia de todos.

Uma vez aí um "colega" me espinafrou sobre isso no tal fórum que existe no Recanto, na área de crônicas. Fui convidada para participar e inseri um tema; coloquei o título Parapan. Lancei o tema por causa de uma crônica que fiz a respeito . Mas expliquei que o assunto era sobre deficiência física, estas coisas. 

A tal crônica que escrevi está aqui na lista do Recanto, acho que com o nome Parapan. O meu tópico foi bloqueado, tal foi a zona que o colega fez quanto ao que era crônica e o que era artigo. Ele desvirtuou todo o assunto.

Eu escrevi uma crônica, pois utilizei os paraatletas para devanear sobre algo do meu cotidiano e do de muita gente (deficiência física).

Eu me justifiquei, mas não prestou... O senhor continuava me criticando...
Falei com Artur da Távola, um dos melhores cronistas do Brasil. Ele me mandou um antigo texto dele e eu enviei ao tal fórum. Não prestou de novo... 

As críticas continuaram e sempre vindas desta pessoa. Aquilo lá estava virando bate-boca e, com razão, o tópico foi fechado pelos moderadores. Perdeu-se excelente espaço para debater sobre assuntos importantes.

Eu não estou aqui pra armar barraco na Net. Minha atual posição de escritora, dona de um livro virtual (meu site), além de ser médica, não me permite que eu arme barraco, portanto, saí fora daquilo lá. E até porque eu não estou aqui pra bater palma pra maluco dançar.

A Net, aliás, o mundo, está cheio de gente assim: pessoas que querem aparecer através da luz alheia. Ninguém compartilha, ninguém quer comungar cultura, ninguém quer trocar idéias seriamente e melhorar ninguém. Cordialidade não tem sido o forte na mídia. Querem é aparecer - por razões diversas, mas todas com cunho duvidoso.

Criticar, positiva ou negativamente, faz parte, sim, do que está escrito publicamente. Ofender, distorcer, adulterar idéias ou elogiar falsamente são intenções dispensáveis e devem ser abominadas por quem está trabalhando seriamente ou até se divertindo sinceramente. 

O lazer da leitura e da escrita talvez seja uma das melhores terapias, pois, além de alimentar a alma, permite conhecimentos.

Continue, Olímpia, Merô! Eu não elogiaria aqui, nem em lugar nenhum, quem não tivesse real valor. E você tem.

E vou falar mais: Muitos escritores aqui e em outros espaços escrevem mal, mas, com absoluta certeza, escrevem tanta coisa interessante que são melhores do que profissionais do ramo. Quando tenho intimidade, eu acho um jeito de ajudar; quando escrevo algo errado, adoro quando algum colega me corrige. Tudo pode ser feito com amizade e educação.

Passo o texto desta colega e um link no meu site de um texto de Artur da Távola para que entendam.

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/862432
http://www.clubedadonameno.com/devaneios/mostra_devaneios2.asp?id=412
Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 18/02/2008
Reeditado em 18/02/2008
Código do texto: T864370
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