Relatório de tráfego
Sempre recebo do provedor (servidor ou seja lá o nome que dão) de meu site o tal relatório de tráfego. Não dou a menor bola... O que me interessa em certos momentos é o que me escrevem e quem me escreve. É uma palavra, um sentimento passado através de linhas cibernéticas, quando eu percebo exatamente o que acontece lá do outro lado, com aquela pessoinha, mesmo sem saber quem ela é exatamente ou até sabendo direitinho de tudo de sua vida.
Nossas palavras ou trabalhos passam correndo. A gente não é mais dona do que publica na Net. Milhares de cópias são feitas assim que colocamos algo no ar. Não somos mais donos de nada. Nosso trabalho pode ser modificado, pode ser plagiado, pode ser deformado ou mal interpretado. Podemos sempre ser transfigurados. Podem até mudar nossas vozes, nossas imagens, tudo da gente. Estamos expostos na Net da mesma forma que estamos expostos a uma bala perdida.
É preciso ter coragem de entender estas coisas e continuar batendo na mesma tecla. É preciso ter gabarito, personalidade, honra pra poder aparecer e dizer o que pensa, sem medo de pessoas que estão à nossa sombra com um único motivo - o mal, a frustração. É preciso ter vivido, ter errado, ter acertado, se decepcionado, é preciso coragem. Preciso é saber exatamente o que se quer e ter o nariz em pé - porque não é qualquer bosta que vai destruir o que levamos muitos anos pra assimilar como verdade e como valor.
Enquanto isso, outras mentes maravilhosas brilham e começamos a fazer uma comunidade - a comunidade do bem, da inteligência, mesmo adivinhada, a inteligência instintiva e espiritual.
Uma amiga que conheci este ano me fez revelações que consentiu publicar no meu site (acho que aqui não o fiz). Ela vive com seu e-mail cheio, por não entrar muito na Net, mas me pediu um dia: "Não desista de mim. Mande-me sempre tudo". Eu mando... Um dia alguma coisa chega... Ela quis que eu colocasse no meu site, no concurso de frases e poesias, o seguinte:
"Humanize-se
Num mundo de violência
Agravado por nossa ignorância
Humanizar-se é preciso
Humanize-se
Por inteiro... ou apenas um pedaço
Por menor que seja
Humanize o mundo
Começando pelo seu coração
Por que?...
Porque a obrigação de cada pessoa
É de pelo menos ser...
...Humano
Por Nenci Bertolani"
Eu inseri e fiz uma formatação simplezinha. Depois li, reli e pensei: Ela está dizendo verdades absolutas num mundo relativo. Verdades que transpassam as conexões internáuticas e vão além da vida.
De onde eu estou posso dizer que estou feliz, em paz, vivendo à parte o meu mundo de coisas imperfeitas e coisas materiais. Hoje pensei muito em uma pessoa que se foi, mas que me diz o tempo todo: "Seja feliz. Descubra a felicidade nestas horas, quando você sente momentos lindos entre os seres humanos. Sentimentos que não fazem mal nunca, só o bem".
Eu estou amando. Mais que amar alguém especificamente, estou amando estar viva e poder compartilhar com tantas pessoas aquilo que eu valorizei a vida toda, e observo que muitos possuem a mesma concepção.
Vidas que transcorreram, sofrimentos, passados e presentes que se mesclam neste universo de diferenças. Energias (umas vezes até negativas, mas balanceadas pelas positivas) que a gente capta, que a gente exclui ou coloca o que presta no desktop do nosso coração.
Eu não quero saber que zil pessoas que acessam não sei o quê! Isso é palhaçada! Eu quero saber do que construo e construí até hoje, seja na Net, seja na minha vida. E isso não é qualquer um que tem cabedal pra fazer.
Felicidade, mar, noite, músicas, amor, um agradecimento, uma oração, um pensamento positivo, um sorriso, um "boa noite amigável", um "até logo". Minha vida (limpa) passada a limpo, mesmo que ninguém entenda.
Leila Marinho Lage
www.clubedadonameno.com
Sempre recebo do provedor (servidor ou seja lá o nome que dão) de meu site o tal relatório de tráfego. Não dou a menor bola... O que me interessa em certos momentos é o que me escrevem e quem me escreve. É uma palavra, um sentimento passado através de linhas cibernéticas, quando eu percebo exatamente o que acontece lá do outro lado, com aquela pessoinha, mesmo sem saber quem ela é exatamente ou até sabendo direitinho de tudo de sua vida.
Nossas palavras ou trabalhos passam correndo. A gente não é mais dona do que publica na Net. Milhares de cópias são feitas assim que colocamos algo no ar. Não somos mais donos de nada. Nosso trabalho pode ser modificado, pode ser plagiado, pode ser deformado ou mal interpretado. Podemos sempre ser transfigurados. Podem até mudar nossas vozes, nossas imagens, tudo da gente. Estamos expostos na Net da mesma forma que estamos expostos a uma bala perdida.
É preciso ter coragem de entender estas coisas e continuar batendo na mesma tecla. É preciso ter gabarito, personalidade, honra pra poder aparecer e dizer o que pensa, sem medo de pessoas que estão à nossa sombra com um único motivo - o mal, a frustração. É preciso ter vivido, ter errado, ter acertado, se decepcionado, é preciso coragem. Preciso é saber exatamente o que se quer e ter o nariz em pé - porque não é qualquer bosta que vai destruir o que levamos muitos anos pra assimilar como verdade e como valor.
Enquanto isso, outras mentes maravilhosas brilham e começamos a fazer uma comunidade - a comunidade do bem, da inteligência, mesmo adivinhada, a inteligência instintiva e espiritual.
Uma amiga que conheci este ano me fez revelações que consentiu publicar no meu site (acho que aqui não o fiz). Ela vive com seu e-mail cheio, por não entrar muito na Net, mas me pediu um dia: "Não desista de mim. Mande-me sempre tudo". Eu mando... Um dia alguma coisa chega... Ela quis que eu colocasse no meu site, no concurso de frases e poesias, o seguinte:
"Humanize-se
Num mundo de violência
Agravado por nossa ignorância
Humanizar-se é preciso
Humanize-se
Por inteiro... ou apenas um pedaço
Por menor que seja
Humanize o mundo
Começando pelo seu coração
Por que?...
Porque a obrigação de cada pessoa
É de pelo menos ser...
...Humano
Por Nenci Bertolani"
Eu inseri e fiz uma formatação simplezinha. Depois li, reli e pensei: Ela está dizendo verdades absolutas num mundo relativo. Verdades que transpassam as conexões internáuticas e vão além da vida.
De onde eu estou posso dizer que estou feliz, em paz, vivendo à parte o meu mundo de coisas imperfeitas e coisas materiais. Hoje pensei muito em uma pessoa que se foi, mas que me diz o tempo todo: "Seja feliz. Descubra a felicidade nestas horas, quando você sente momentos lindos entre os seres humanos. Sentimentos que não fazem mal nunca, só o bem".
Eu estou amando. Mais que amar alguém especificamente, estou amando estar viva e poder compartilhar com tantas pessoas aquilo que eu valorizei a vida toda, e observo que muitos possuem a mesma concepção.
Vidas que transcorreram, sofrimentos, passados e presentes que se mesclam neste universo de diferenças. Energias (umas vezes até negativas, mas balanceadas pelas positivas) que a gente capta, que a gente exclui ou coloca o que presta no desktop do nosso coração.
Eu não quero saber que zil pessoas que acessam não sei o quê! Isso é palhaçada! Eu quero saber do que construo e construí até hoje, seja na Net, seja na minha vida. E isso não é qualquer um que tem cabedal pra fazer.
Felicidade, mar, noite, músicas, amor, um agradecimento, uma oração, um pensamento positivo, um sorriso, um "boa noite amigável", um "até logo". Minha vida (limpa) passada a limpo, mesmo que ninguém entenda.
Leila Marinho Lage
www.clubedadonameno.com