NOSSO AMOR...
CIDUCHA

Os sorrisos são cativos
da obrigação de ser tenso...
de haver presunção e medo, do nosso amor proibido
Há nele uma ansiedade,
que buliça quieta
num aceno de adeus!
Mas a vida prossegue, carregando com ela
a nossa amorosidade.

Indo e vindo o amor navega
na curva da estrada
como uma fatalidade
E  é fantasia sem sobressaltos
aonde a nossa fragilidade
se permite essa entrega...

E eu tenho n'alma uma saudade infinda...
que nada me acalma,
te amando mais ainda!
Te quero de volta
Só prá mim,
muma entrega toltal
para juntos ficarmos
voltando ao passado
dos tempos primórdios da nossa
mocidade.
Assim é o nosso amor ...!!
22/11/2006
 
 
NOSSO AMOR...

Tarcísio R. Costa

 
Mas o tempo passa,
ficam perenizados os nossos sonhos,
não houve um desvio no nosso caminho,
apenas seguimos pela estrada torta
 Das dúvidas,
ao temermos a verdade...
 
São esses medos injustos
que mais nos atormentam,
 Nada nos tira o direito sagrado
  de amar...
Por que a submissão à ansiedade?
Por que a maldade
da proibição?
 
A proibição do amor seria uma grande
iniqüidade,
O amor não tem idade...
 
O que eu quero, na verdade,
É olhar os teus olhos
Da cor do céu,
Beijar os teus lábios da cor da paixão,
Quero a suavidade das tuas palavras,
Quero colocar a minha mão
Trêmula no teu peito,
Para sentir o teu coração...
Quero que me reveles a tua verdade,
Quero sentir as tuas dúvidas e incertezas,
Quero expulsar de ti
A ansiedade...
 
Tarcísio Ribeiro Costa
Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 04/09/2008
Reeditado em 19/10/2008
Código do texto: T1160964