Léinha:

Meu anjo querido
muso inspirador de minhas poesias
só o conheço por nome
ou por de ti ouvir falar...
pois nunca tive o prazer ,
de perto de ti estar

*

Tarcísio:

Procuro te minha musa,
sei que existe, conviveu comigo,
habitou o meu coração,
ainda inspira a minha poesia,
sinto-a no perfume nas flores,
está presente no encanto
nas cores...

Leinha:
mas que me faz bem encontrar,

faça frio...ou calor...
todos os dias...todas as noites...
mesmo que seja para olhar
para esta tela fria do computador.
Trocar idéias...confidenciar...
assuntos sérios ou não,
rir...brincar...dançar...

Tarcísio:

Ainda hoje,
no despertar de cada dia,
flui da minha alma uma certa nostalgia,
porque voce habita os meus sonhos...
Vivo, assim, alimentado
da ternura de uma fantasia
Leinha:

conhecendo a cada instante
um pouco mais sobre voce...
sobre seu coração.
Encantamento...magia...
ilusão...inspiração...
saber que voce existe
me faz sonhar...
E a imaginação corre solta
num eterno poetar...

Tarcísio:

A musa não morre,
sua ausência pode trazer dor,
voce é o alimento do coração do poeta,
sem voce não haveria poesia,
creio que, também, na certa,
não haveria amor!

Araraquara, 02/03/2007
Braília (DF),02/03/2007

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 26/06/2007
Reeditado em 19/10/2008
Código do texto: T542104