DUETO - Rejane (Tarcísio e Rejane - Desencanto & Um Viver de Conflitos)

Desencanto

Rejane de Pino

Ah..., quanto tempo esperei por esse momento.

quantos noites passei envolta em meus sonhos

Quanta ternura queria lhe dar nessa hora

Eu gostava dessa doce ilusão

Me deixava feliz a sorrir.

Talvez eu não sonhasse com você,

Mas com suas palavras e meu coração

teimoso se deixou ilusionar

Não lhe culpo meu amor, nem me queixo

Pois sei que sou uma sonhadora.

Mas o encanto se desfez e agora

não sei mais como fazer para continuar

a alegrar meu coração,

Sem poder sonhar com você, desse você

que meu coração queria ver.

Não eu não deixei de gostar de você

ainda gosto de tudo que faz

Só que meu sonho acabou e agora

Não sei o que fazer com meu coração.

Rejane de Pino

17/04/2005

Miguel Pereira-RJ

UM VIVER DE CONFLITOS

Tarcísio R. Costa

Viver sonhos é enlevar a alma...

Ninguém deve fugir dos seus sonhos,

o sonho é a forma de fazer nascer ilusão

e permitir ressurgir a esperança,

o acalanto dos corações.

Para mim, a ilusão é pertinente

por que, com ela, continuo a esperar...

Não queiram obstruir o meu caminho

nele sigo, pensativo, com uma certa angústia,

pensando no seu destino final,

que poederá ser, quem sabe,

o teu carinho...

Mas quantos obstáculos

obrigam-me a me afastar dos meus sonhos,

pela força de desditas tempestades,

deixando-me perdido em lugares ermos

onde os jardins não tem suas flores,

sem borboletas e as suas cores,

são com viveres enfermos

num pesadelo de medos,

em noites mal dormidas.

Assim é o viver confuso das ilusões,

onde os pressentimentos exalam

os eflúvios da esperança,

mas trazem, também, incertezas...

Talvez eu seja um inconstante,

perseguem-me os desencontros...

Sinto um domínio intenso de amor

no meu coração,

não sou como um jardim que sempre

espera novas flores,

não vivo a esperar novos amores,

isso seria uma veleidade...

Mas, penso na flores como novas esperanças,

sinto-me, assim, vencido pelas cruezas da vida,

vejo minhas ilusões perdidas,

embora sinta amor...

Mas, forças ignotas me subjugam ao medo

e à insegurança...

Vivo, assim, perdido no meu caminhar,

já não sei se ainda tenho esperança,

nesse meu viver de conflitos...

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 22/07/2007
Reeditado em 19/10/2008
Código do texto: T575616