O décimo segundo jogador

O décimo segundo jogador

Armstrong

Em todo o mundo o futebol tem sido uma arte muito apreciada pelos que conhecem suas regras e que torcem pelo sucesso dos times que lhes despertam paixão. No entanto, o gol, o momento máximo do futebol, tem ficado cada vez mais difícil de ser feito. Há cinquenta anos viam-se jogos em que os times em campo faziam das partidas verdadeiros espetáculos. Jogadas bonitas e chuva de gols, levavam ao delírio suas torcidas. Atualmente, com toda a tecnologia da engenharia da comunicação, computação gráfica, estatísticas etc., os times passaram a se retrancar e a impedir de todos os modos que o adversário faça gols, principalmente usando técnicas que fazem com que os que buscam o gol fiquem em impedimento. Chega a ser irritante observar-se um excessivo número de boas jogadas que terminam em impedimentos, provocados, principalmente, por astutos e bem treinados zagueiros. É preciso, portanto, que se resgate o bom futebol e o espetáculo de seus jogos. A ideia do décimo segundo jogador, tal como se aborda a seguir, é uma ideia que pode ser implementada com a finalidade de dar um novo ânimo ao futebol.

Para que os times possam jogar com doze jogadores, é preciso que se pinte uma linha transversal entre a meia-lua e o grande círculo, em cada lado do campo, a partir da qual (para o time atacante) SOMENTE o Jogador Pivô (o décimo segundo jogador) não seja atingido pela Lei do Impedimento. Essas novas linhas divisórias, junto com a linha central, dividiriam o campo em quatro partes iguais.

Para diferenciar o Jogador-Pivô dos demais jogadores, estes poderiam usar, por exemplo, um chapéu ou uma touca que lhe facilitasse a visualização.

Muitas seriam as vantagens de os times usarem esse novo jogador. Como o jogador-pivô não poderia ser atingido pela Lei do Impedimento, os jogadores da defesa não poderiam fazer a famosa Linha-Burra e nem apoiar os atacantes de seus times. Imagina-se que pelo menos dois deles ficariam “marcando” o Pivô.

Podem-se estabelecer regras para a atuação do jogador-pivô como, por exemplo, jogar SEMPRE no ataque de seu time; ter idade mínima de trinta e cinco anos (jogadores mais idosos não deveriam correr o campo todo!) etc.

Assim, os times com o décimo segundo jogador poderiam jogar com uma única preocupação: jogar para fazer a alegria dos que buscam no futebol um alívio para os seus ais. Pouco custa tentar.

Armstrong
Enviado por Armstrong em 12/03/2012
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