UM TEXTO PARA A FELICIDADE DE TODOS! (OU TOLICE?)

O meu pai Antônio Barbosa faleceu. Nós nos amávamos. Eu o vi morrendo, fiquei triste e chorei, mas a consciência de que os pais das outras pessoas morrem me livrou do sofrimento. A minha única irmã materna morreu. Eu a amava, fiquei triste e chorei, mas a consciência de que as irmãs das outras pessoas morrem impediu que eu sofresse. Duas tias que eu amava e me amavam morreram há muito tempo, mas a consciência de que as tias de outras pessoas morrem impediu que eu sofresse.

Quando me sinto só, eu me lembro de que meu velho pai teve quatro esposas, mas morreu só e não teve a oportunidade de ter a vida feliz que tenho. Sou feliz por mim e por ele. Quem se coloca no centro sofre.

Moro numa cidade e trabalho em outras. Amo o meu trabalho. Muitas pessoas (até doutores) não têm trabalho. Amo fazer a minha comida, lavar louça, limpar a casa, lavar a minha roupa (à mão). Muitas pessoas não têm alimento para cozinhar, louça para lavar, onde morar, nem roupa. Quando me sinto só, eu me lembro também de muitos casais que vivem em conflito (e o meu Criador me colocou no lugar certo para morar e conhecer a vida); lembro-me de idosos que vivem sozinhos e não têm a consciência que tenho para serem felizes; lembro-me das traições e dos assassinatos entre casais.

Vivo com o meu Criador, Guia e Protetor, e os sábios. Sou privilegiado! Sim, sou privilegiado, pois tenho saúde, trabalho, moradia, e nenhuma preocupação, nenhum problema. Nenhuma preocupação? Nenhum problema? Sim, nenhuma preocupação, nenhum problema! Com o que ou por que eu iria me preocupar? O certo é ser feliz, e o sou.

Pastos Bons/MA, primeiro dia de maio de 2022 (dois mil e vinte e dois).

Texto produzido e escrito por um indivíduo louco e tolo cujo nome neste mundo é Domingos Ivan Barbosa.

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 01/05/2022
Código do texto: T7506844
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