EU... SEM TEMPO!

Administrar o tempo é buscar recursos internos de se conectar com as demandas externas sem entropias, ou seja, buscando “nas encruzilhadas” o destino fecundo rumo ao crescimento; o tempo é um (a) amigo (a) fascinante quando o encaramos com leveza e responsabilidade naquilo que somos e no que nos propomos na vida.

O cotidiano sinaliza para possibilidades múltiplas, pois, revela pedregulhos que podem ser simbolizados nas inconcretudes dos projetos. É necessário o discernimento para avaliar o que pode ser “conteúdo” e o que deve ser “continente” – o que está dentro precisa de espaço para se manifestar. Assim, teremos a auto-organização como uma via de maximização do que foi pensado, elaborado e planejado.

Que prioridades precisam ser elencadas no cenário “pelo qual” me movimento? Muitas vezes nos cristalizamos em dificuldades que alimentamos como monstros; elementos que ao serem rejeitados devoram os nossos espaços internos! O “monstro” pode ser o potencializador do crescimento... que nos levará a sair das “zonas de conforto”, e sinalizará para aspectos mais gritantes e funcionais da nossa construção como sujeitos desejantes.

Pessoalmente, gosto de conviver com “monstros”. E para não ser engolida pelo “ser atemporal” tento esquematizar e sistematizar minhas demandas, utilizando agendas, cronogramas, arquivos organizados por cores e símbolos. Sinto-me bem organizada, porém, me permito viajar nos meus anseios! Por isso, preciso desse elemento interno – as asas de Garuda que me leva a saciar a fome que não cessa com alimento, mas sim com atos criativos; ele me leva nos píncaros, me puxa... fazendo-me aterrizar na hora eleita... ativando a escuta da minha alma para que dessa forma, eu possa ser mais objetiva e realizadora no aqui-agora.

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 10/04/2008
Reeditado em 01/12/2010
Código do texto: T939047
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