Anagramas Revelados - 1° Capitulo - (Enredo Mariposa / Eu... Sempre o Alvo...)
N° I - Enredo Mariposa
Persiano Redoma:
– Para onde iremos?
Pensador Moréia:
– Paradeiro sem nó.
Enamorado Pires:
– Inesperado amor?
Raposa de Mirone:
– Enamorar depois!
Pedroso Maneira:
– Esmerado opinar.
Semeador Rapino:
– Arpear do Imenso...
N° 2 - Eu... Sempre o Alvo...
Vespa, ouro e mel,
Vela em repouso...
Leve ao Supremo,
Real em seu povo...
Suave elo, porém,
Lá eu sempre vôo...
Erva, som, ou pele?
Amo ver seu pêlo...
Elevar em pouso
Amores ou pelve...
Em prosa leve ou...
Apelo meu verso!
***Todas as linhas de cada texto são anagramas de uma só ou uma da outra, incluíndo o título, (a disposição das letras, de uma frase, em várias ordens diferentes)... Qualquer frase possui o mesmo conjunto de letras de qualquer outra. No entanto, tudo está dentro do título, simultaneamente... É só conferir meus queridos leitores... Estes foram os meus primeiros modelos de anagrama extensos, porém, bastantes simples em vista dos demais, pois ainda não conseguia conciliar, como atualmente, os significados com suas respostas anagrâmicas em razoável condição sintática. Mas aprendi com o passar dos anos a trabalhar anagramas múltiplos, quadridimensionais, com sentidos concretamente filosóficos, por vezes, aparentemente abstratos. O Exemplo "Enredo Mariposa" e o "Eu... Sempre o Alvo..." faz parte da infãncia de uma obra anagrâmica que levou anos para ser concluída e se tornar adulta sob uma seriedade intrigante... Em breve publicarei "O Livro dos Anagramas Raros" juntamente com meu grande amigo Mosiah Schaule que também elaborou, paralelo-sincronicamente, uma obra do semelhante gênero a qual se fundirá..., alías, essas nossas obras já são uma só... obra de anagramas místicos, fenomenológicos e cosmológicos...
**Obs. todas as linhas do "Eu... Sempre o Alvo..." são anagramas da frase oculta "Esperma e Óvulo"... hehehe...
Giuliano Fratin