CHEGAR – REGÊNCIA

Muito cuidado!

Conforme registra a norma-padrão:

Uma nova Universidade chega/ chegou/ está chegando EM pastos Bons. (Errado)

Cheguei EM casa. (Errado)

É isso mesmo! Tudo errado!

VEJAMOS O CERTO! A PARTIR DE AGORA, TUDO CERTO!

Uma nova Universidade chega/ chegou/ está chegando A Pastos Bons.

Cheguei A casa.

Obs.: Por mais estranha que seja, CHEGUEI A CASA é a construção correta, a regência preceituada pela norma-padrão.

CHEGUEI EM CASA é regência própria da variedade popular. No cotidiano, podemos continuar usando CHEGUEI EM CASA. Na hora de um concurso, porém, o certo é CHEGUEI A CASA. Na hora da escrita bem elaborada, disciplinada; na hora do discurso sério, o certo é CHEGUEI A CASA, mesmo sendo estranha esta regência.

REGRA:

O verbo CHEGAR exige a preposição A, e não a preposição EM.

Vamos a exemplos oferecidos por grandes estudiosos, professores, dicionaristas e gramáticos do nosso idioma.

“Chegamos AO Rio de Janeiro bem cedo.” (LUIZ ANTONIO SACCONI)

“Cheguei A casa muito cansado.” (LUIZ ANTONIO SACCONI)

“Ele chegou A Londres.” (Prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva)

“O presidente chega amanhã A São Paulo.” (Prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva)

“O jogador chegou atrasado AO treino.” (Prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva)

“A noiva chegou À igreja às 18 horas.” (Domingos Paschoal Cegalla)

“O lugarejo A que chegamos fica entre morros.” (Domingos Paschoal Cegalla)

“Vejam A que ponto chegou a audácia desses criminosos!” (Domingos Paschoal Cegalla)

“Amanhã chegaremos cedo AO colégio.” (José Almir Fontella Dornelles)

O Prof. Sérgio Nogueira destaca: “CHEGADA também rege A: A CHEGADA dos músicos AO Rio deve ocorrer hoje".

LUIZ ANTONIO SACCONI consigna:

“IMPORTANTE – As expressões temporais, no entanto, admitem EM.”

Exemplos oferecidos por este gramático:

“Ela chegou EM cima da hora.”

“Cheguei NA hora marcada.”

“Eles chegaram EM má hora.”

“Cheguei Neste instante.”

“Chegaremos lá Num minuto.”

Principais obras consultadas:

“A Gramática do Concursando”, 18ª edição (2009), página 270, de José Almir Fontella Dornelles.

“O Português do Dia-a-dia: como falar e escrever melhor”, 2004, página 29 (principalmente), do Prof. Sérgio Nogueira Duarte da Silva.

“Tudo Sobre Regência e Crase”, volume 8, da Coleção “Português Bem Mais Fácil: para todos os cursos e concursos”, de LUIZ ANTÔNIO SACCONI.

“Novíssima Gramática da Língua Portuguesa”, 48ª edição (2008), página 496, de Domingos Paschoal Cegalla.

Obs.:

A redação (a ordem) dessas referências foi feita de forma livre, espontânea; não segue o que é preceituado pela ABNT. Você que é estudante, que faz trabalhos acadêmicos, trabalhos que têm a rigorosidade necessária, deve elaborar as referências de outra forma. O nome do autor, por exemplo, na elaboração das referências (segundo a ABNT), deve vir antes.

Sou um profissional honesto. Ser honesto é uma obrigação e um prazer (para mim)!

Um abraço cordial!

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 22/01/2014
Reeditado em 22/01/2014
Código do texto: T4660724
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