Partiu para o andar de cima mais um de nossos acadêmicos, o poeta, cronista, contista e rei do acróstico brasileiro, Coronel Alfredo de Alencar Aranha.

Vai com o beijo de saudade de sua grande amiga e irmã.
 
 Lídia Albuquerque, acadêmica, cronista, contista e escritora.
 
 
Criança
 
Anjinho do céu trazido pra terra sem asas!
De dia? Cabelos lisos... loiros!...
Às noites? Tão negros!
Transmite com seu sorriso franco – a pureza!
Meigo, belo... encanta!
Criança brejeira de perfume jasmim
Quem dera, continuasses sempre assim!
Mas o tempo veloz, voraz o transforma
Metamorfoseia encantos, pelas laburas sem fim!
Sua vida difícil!... Seu destino cruel!
Criança tão linda! Não cresças!
Retenha sempre seu sabor de mel!
Se pobre?... Se rica?...
Se branca? Preta ou amarela?...
No Mundo encerra – inocência!...
Doçura! Ternura! Alegria! Encanto!...
Criança colibri que volteia
Nos jardim do Universo, transportando vida
Serás sempre esperança!...
Criança destino.
Sonhar? Asseguro: deste nosso MUNDO...
És futuro.
                                              
                                                           Alfredo Alencar Aranha
                                                                                                      Em  memória.
 
                                             
Alfredo Alencar Aranha
Enviado por Lidia Albuquerque em 05/09/2011
Código do texto: T3201785
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