A VINGANÇA DE UM CORNO

A VINGANÇA DE UM CORNO

O empregado ligou para o patrão avisando que iria se atrasar devido uma pane no seu carro. A pé levaria cerca de uma hora, até á fábrica. Com a atividade interrompida pela falta do funcionário, o empresário sugeriu que o mesmo aguardasse que iria ele mesmo, em pessoa apanhá-lo. Chegando a residência do funcionário buzinou, sendo atendido, pela esposa que gentilmente o convidou a descer do carro afirmando, que num minutinho o marido viria. Boquiaberto com os encantos da mulher, ele não resistiu e entrou na sala fazendo mil elogios a ela pela receptidade.

Retornado ao trabalho, não tirava a mulher da cabeça. Ao encerrar o expediente, fez questão de conduzir seu empregado de volta a sua casa. Desta vez sem sucesso a mulher não estava, ficou recomendado que buscaria o funcionário no dia seguinte, e ainda afirmou, que quanto ao caro estragado, não se preocupasse pois mandaria o mecânico da empresa concertá-lo.

Seu empregado estranhou tamanha gentileza, e comentou com a esposa a mudança radical do patrão. Ela que havia notado as, mas intenções do dom Juan, afirmou ao marido. – Cuidado, atrás de muita gentileza tem sempre um mal intencionado, com seu bote armado!

Os dias passavam e virou rotina patrão buscando empregado levando presentes, chegando alguns minutos antes do horário. O carro concertado sem nenhum custo. Enquanto o marido se aprontava pára a saída, ele desfilava seus galanteios à mulher. Até que abriu o jogo, afirmando das facilidades enquanto o marido trabalhava eles poderiam se deleitar no amor.

A mulher pediu um tempo. Ele ficou feliz, dizendo que desde que não fosse com muita demora.

À tarde quando o marido chegou; contou a ele com todos os detalhes. E lhe disse que honrasse suas calças e agisse.

O marido então disse: - amanhã vá à farmácia e compre um vidro de purgante. Peça ao farmacêutico um de efeito imediato, bem forte mesmo. Vou trocar com meu colega o horário de trabalho, pelo noturno, voltarei pra casa, escondo debaixo da cama. Ele vai arrepender-se do dia em que nasceu! Você verá! Pode combinar tudo com ele, e deixe o resto comigo.

A mulher comprou o laxante, tiro seguro, seu nome, é tomar e correr senão as calças pagam o pato. Ao entregar ao marido ela lhe disse: veja lá o que vais aprontar, teria que comprar uma pistola calibre grosso! Compra um laxante? -Deixa comigo mulher aquele tá no papo!

Correu tudo como determinou o marido. O Ricardão veio ansioso entrou no quarto, e mandou braza... E mulher até que gostou. Terminado o ato ele vestiu apanhou seus calçados e saiu. Aos gritos a mulher disse: - e aí seu palerma!O homem chega fás o que quer comigo, e tu não fez nada?

- Não fez mulher! Aquele não volta mais nunca enchi as botas dele de tudo que estava dentro do meu intestino! Bebi o purgante e foi tiro e queda! Ele vai gastar no mínimo uma dúzia de sabonetes pra tirar seu fedor!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 28/04/2010
Reeditado em 29/04/2010
Código do texto: T2225148
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