A MORTE NO BARRANCO DA VIDA


A vida estava desolada e abatida em um de seus barrancos, quando a morte chegou,
--Boa tarde colega o que te aflige para estar tão desolada, que bicho te mordeu/
-Em primeiro lugar não somos colegas, somos rivais,não  é isso que somos?
- Mas o que isso não se irrite! Desta vez eu vim em missão de paz, vim convidá-la para juntos festejarmos meu aniversário!
-E desde quando morte comemora anivesário?
-Talavez tu tenhas razão, mas eu também tenho os meus direitos assegurados pela existência, não vejo mal algum em festeajar, ando super cansada, carregar essa foice nos quatro cantos do universo  desde que o mundo é mudo não é tarefa fácil não!  E aí topa ou não meu convite?
-Depende, onde é que tu pensa em promover o funestário?
--Dobre a língua é aniversário. mais respeito ouvio!
--Em se tratando de tu, so pode ser coisa funestra! Ou pensas que terá algém sorrindo e cantando quado adentrares no salão de festas?
- Por isso que a procurei antes de tudo, vai ou não me ceder o espaço, e mais quero sua assessoria compleata, a galera toda presente ouvu bem?
-- Esse  furdunço  tem tudo para não prestarar,mas tu sempre tem poder sobre mim fazer o que né! Escolha o barranco e marque a data.

- Dois de novembro dia de finados tá bom?
-Ah não, finados nem pensrar, vai ter forró?
-É claro tu já viu festa sem forró?
Negativo marque outra data, eu não supoto aquela defuntada balançando o esqueleto no meu barraco de foma nenhuma!
--Tudo bém dia das bruxas então!
Marcada a data, a vida tratou de reunir sua equipe,Compareceram em massa prós e contras,do mais humilde sucesso à maoior conquista,e do menor tormento a maior mazela, encheu-se o barranco para  o que seria o acontecimento da era.
O barranco super lotado de tudo aquilo que pode causar danos como também os benéficos que compõe a dinãmica da vida.
Na hora exata chegou a morte, ao invés da costumeira foice,ela portava uma badeja contendo um bolo enorme. confccionado de pura cobiça com uma cobertura de imensa riqueza, sobre ele uma vela gigante de uma cor vermelha gritante em fomato de estopim.
Foi aplaudida de pé ao ensaiar a dança do ventre nas pontinhas dos pés sem que o bolo explodise! Após os aplausos, ela murmurou qualquer coisa nos ouvidos da vida, que adentrou no meio da mutidão e apanhou a indiferença pala mão conduzindo-a até a morte que lhe repassou o valioso tesouro, ao perceber o ocorrido veio  o poder acompanhado da ganacia e arrebataramn-no de suas mãos. Na sequencia enciumada a currupção entrou em ação acobertada pelos brutamontes com a fachada de representantes do povo.Ai o pau cumeu  não sobrou pétra sobre pétra.  Desolada a vida murmurou:-
----Eaí dona morte fazer o que?
-- A gora minha cara rival--, não é assim mesmo que queres que  a chame?
Agora se a pollícia federal não der conta do recado, é só o tempo e a historia que vão prestar contas!





 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 19/11/2014
Reeditado em 22/11/2016
Código do texto: T5041431
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