Festa do Cabide


Festa do cabide não me agride
Todo mundo com a mão naquilo
Todo mundo com aquilo na mão
Se me convidar não faço de rogado

Sempre vou em festa de Adão vestido
É diversão garantida ou a cueca de volta
Não faço eu qualquer apologia a orgia
Como todos, pelado eu também nasci

Ninguém é de ninguém na festa do cabide
Sempre entra gente de todo e qualquer estilo
Quem entra não quer sair dessa doce confusão

Só não vá para esta loucura toda desprevenido
Você não pode se enganar com nenhuma lorota
Vista apenas a ferramenta mor de nossa alegria




P.s:Antes que venham discursos moralistas pelas redes sociais,emails ou aqui no “Recanto das Letras”,este texto é apenas uma brincadeira,quem for mais atento vai perceber na brincadeira um pouco de seriedade e um alerta aos cuidados com a saúde e o limite que se deve ter mesmo diante de uma vida desregrada...
 
Interação de Cristina Gaspar
 
DIVERSOS(SÃO)

Desregrada vida de poeta criativo
Preocupado alertante e instrutivo
Na festa do cabide faço vista nua
Te encontro despelado e eu toda nua

Vestimos apenas vendas assaz poéticas
E tênues transparências do tipo éticas
Nos deliciamos nos distribuindo quentes
Sem preconceito para todas as gentes

O que vale é a diversão e o lazer
Sem compromisso só prazer por prazer
No cabide o que vale é a variedade
Não se vai até lá pra ser feliz de verdade

Não nos olhem com repulsa às avessas
​Respeite-se as diferenças só nossas
Cada um é um cada qual nunca é igual
Sem o lado do lírico do pensar até é legal

Mentes e corpos abertos e muito pé no chão
Sem envolvimento e sem sentir a doce ilusão
Apenas poro com poro pele com pele e tesão
A vida é bela somos diferentes complique não
 
Interação de Jacó Filho
 
Apesar de achar a ideia louca,
Fui arrebatado e quando percebi,
Entre os convidados, eu me vi,
Sorrindo assustado e sem roupa...

 
Interação de Roberta Lessaa
 
brincadeira a sua desavergonhada poesia
geladeira alguma congela à essa alegria
brincadeira ou não, chega aqui a rebeldia
interesseira a rima entrou feito alergia
canseira causa aos que usam da fidalguia
videira és, uvas de doces vinha e mestria
arteira invejo sua arte admito a covardia.
 
Interação de poeta José
 
Para festa do cabide me preparei
Nuzinho fiquei
O quanto brincamos
O de um e do outro
Nem tanto atentamos
Estava muito frio
Mas coberto de alegria também não me atentei
Alegre ainda mas gripado fiquei...

 
Fábio...me convida pra sua festa, estou pedindo com jeitinho...
posso me esconder...ficar num cantinho...
Ah...posso até ir... só pra servir aos salgadinhos! rs. 

 
Interação de Aleixenko
 
Não sou lá muito machão
Fui numa festa do cabide
Na casa do Fábio Brandão
Onde conheci a Clotilde

O dono da casa não decide
O rala-rola que pode acontecer
É sabido que o sexo incide
Basta o participante querer

É quando aflora a falsa moral
Acaba ficando só na bolinação
Foi aí que realmente me dei mal
Pois foi por água abaixo o tesão

 
Interação de ANA LUCIA S PAIVA
 
NÃO SEI SE ME DIVERTI COM TEMA...
OU SE COM OS POETAS O EXPLORANDO...
SÓ SEI QUE PRA MIM VALEU A PENA...
PASSAR POR AQUI,ESTOU ME DIVERTINDO...
MAS É SÓ NA ESCRIVANINHA QUE PASSEIO...
DOU MEIA VOLTA E FAÇO REVORTEIO.

 
 
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Interação de Luzia Avellar
 
Eita festinha mais que criativa
pra poucos frequentarem corajosos
Muitos de seus críticos são invejosos
Faltam-lhe a coragem e a iniciativa...

Contudo, não deve ser uma festa sem brio
Requer responsabilidade e traquejo
Não podemos ser escravos do desejo
Ou nela agirmos como animais no cio.
 
Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 05/09/2015
Reeditado em 09/09/2021
Código do texto: T5371521
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