CARTA A JUCA
Lídia Albuquerque
Rio de Janeiro 2011




ALBUQUERQUE. Lídia
8 páginas – Rio de Janeiro, Janeiro de 2011.
Carta a Juca
H.P. Comunicação Associados ISBN 7576
Literatura brasileira CDD 869B
Literatura infantil e juvenil em português CDD 869.8


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Ilustrador:Willy


Editor: Paulo França


Rio de Janeiro, janeiro de 2011


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Bateram à porta. Carla foi atender.
Na volta, traz um envelope.


Cadu pergunta:
- Quem era?
- O carteiro – ela responde – É uma carta para Juca.
- Juca?! Quem mandou?
- Bob, Lá de Pernambuco.
-Ah, que bacana. Vamos entregar a ele.




Da piscina, Bob escreveu ao seu amigo Juca.


Olá, Carioca! Como vai você? E Karolzinha, está bem?
Por aqui, Aymeé e eu vamos vivendo. Ela está bem, sempre animada, continua saindo toda tarde para comprar um churrasquinho. Vai toda arrumada e saltitante.


Juca, acho que minha irmã ta ficando com alguém daqui de perto.”


Juca pula da poltrona chama a irmã, Karol:


-Karoooolll!!!!!!! Chegou carta de Bob! Ele quer saber de você também!!!!!!


Ela vem toda linda num vestido branco rendado, com flores e um adorno na cabeça. Chega disparando:


-E mê, tá namorando?! Fez lipo? Ta mais magrinha? As roupas...


Balançando a cabeça em a desaprovação à saraivada de perguntas Juca Pensa:


Mulheres...” - Deixa eu terminar de ler...


Mau amigo, aqui tá fazendo um calor brabo, mas eu não reclamo, passo o dia é todo na piscina tomando água de coco. Quando Dagoberto está em casa, a gente brinca. Aymeé e Vivi ficam lá pra dentro. Elas não gostam de pegar sol, dizem que faz mal pra pele. Ora essa!!!!


Aymeé é muito vaidosa, passa o dia se embonecando. Mão Vivi bem que gosta, e toma de comprar roupas e mais roupas pra Aymeé, levar a cabeleireiro, essas coisas. Mulheres...!


Juquito, deixa eu lhe dizer uma coisa: sai dessa de papo de doente (Juca havia estado muito doente ultimamente). Sacode o desânimo meu amigo! Vá pegar sol no seu jardim aí, que é muito bonito, beba água de coco, ponha uns óculos escuros, tire uma onda meu caro. Donte, todos nós ficamos, o segredo é como lidar com isso. Se a gente se entrega, fica mole e só fala na dor, aí é que a coisa piora. Mas se a gente toma os remédios e não da bola pra doença, ela fica lá no cantinho dela...


Juca, tive uma ideia: que tal a gente montar uma banda? Pode ser de rock, de forró, o que você acha?


As meninas podiam ficar dançando e cantando, eu toco bateria e você guitarra, se for rock, claro. Se for forro, eu pego o triângulo e você a sanfona... Vamos Nessa?! Imagina só: nós por aí, viajando em ônibus personalizado com nossos nomes, fazendo um montão de shows!”






Lidia Albuquerque
Enviado por Lidia Albuquerque em 09/02/2011
Código do texto: T2780822
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