Silêncio nos Corredores

Há pais que são abandonados no asilo deles mesmos

Eles são silenciados, vivem no ermo, falam a esmo

Atormentados pelos seus próprios medos, são desumanos enredos

Tão cruéis e assombrados

Uma esquelética realidade, orquestrada pelos ais

Desses sofridos pais, pelos filhos abandonados

Entregues à solidão no asilo deles mesmos

Onde são silenciados, vivendo no ermo e falando a esmo

Se consolam no choro, eles não são ouvidos

Não têm razão, eles que deram a vida, carinho, amor e pão

Eles que tanto amaram, que tanto se sacrificaram

Eles que ainda amam seus filhos

André Filho Guarabira

03.04.2024

André Filho Guarabira
Enviado por André Filho Guarabira em 03/04/2024
Código do texto: T8034137
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