NATAL- Missão do Pai Noel

NATAL-Missão do Pai Noel – 1990

Chega o natal!

No éter ouvimos os acordes maviosos das canções que lembram o nascimento do Deus Menino. Acordes estes que trazem nostalgia; saudade dos tempos de criança em que convictos esperávamos o Papai Noel; saudade do aconchego dos braços materno, que transmitiam o calor e a proteção a nós, na época, tão indefesos. Tudo isso volta como saudade viva e doída dos felizes anos de criança já passados, nos acordes das canções natalinas.

Hoje não vemos mais aquele Papai Noel bonachão, de sorriso estampa-

do transmitindo na face um vigor fora do comum.

Vemos sim, um Papai Noel que não se chama Noel, alquebrado pelo labor diário, de sorriso triste e face sulcada pelos vexames e dificulda-

des da vida.

A única coisa que traz em comum são os cabelos brancos que alvejaram sua cabeça. E, um sentimento de culpa invade o âmago de nossas consciências ao vermos a nossa participação no enrugar daquela face e no embranquecer daquela cabeça. Esse reconhecimento torna-se maior quando, por motivos superiores, não podemos proporcionar o conforto, a tranqüilidade, que bem fez por merecer no ocaso da vida.

Pouca coisa podemos dar a não ser nossa gratidão, o fervor de nossas orações pedindo ao Deus Menino sua saúde e proteção; a retidão dos nossos passos em homenagem aos seus ensinamentos e, finalmente, o nosso sacrifício nos estudos honrando o nome da família que recebe-

mos.

Que Deus, o Alfa e o Ômega da vida, derrame as maiores bênçãos sobre o resto de sua existência, trazendo a paz e ratificando a certeza de que cumpriste a sua missão.

Deus o abençoe Papai Noel!

Rildege Acioli

Dege
Enviado por Dege em 24/11/2007
Código do texto: T750350