Contra a tirania maternal

Wilson Correia

A ex atrapalha e até corta a comunicação entre pai e filho, sempre na tentativa de ferir, atacar e magoar o ex-companheiro: quem poderá captar a sutileza desses crimes cotidianos e atribuir à sua autora a pena que lhe é devida?

A ex coloca a criança contra o pai ao contar estórias inventadas à filha e ao impedir que a pequena fique com o pai porque ele “não é confiável” em face de uma “mocinha”: quem curará a dor desse pai, injustamente pichado como agente de perversão?

A ex faz da pensão alimentícia um meio de vida e os órgãos da justiça estatal se fazem cúmplices desta “indústria dos alimentos”: quem pode exigir mudança nessa atitude?

A ex pede e o juiz concede a guarda à mulher, só a ela, não se tocando sobre a necessidade da criança de conviver também com o pai: quando essa distorção poderá receber o acerto que merece?

A ex pede pensão, mas se recebê-la depende das condições de quem é solicitado, porque tantos juízes ignoram a real condição financeira daquele a quem a pensão está sendo pedida?

A ex usa a gravidez para tentar evitar a separação e, fracassando nesse intento, vale-se, sistematicamente, da criança para atacar o ex: quem pode exigir que essa mulher corrija o seu comportamento?

A ex vai ao juiz, por meio de advogados, e diz o que bem entende ao magistrado, e o juiz simplesmente acata como verdade absoluta o que a ex fala, espezinhando o pai que não pôde sequer contratar um advogado por estar sem emprego: quem reparará essa injustiça cometida contra esse pai?

A mulher toma sozinha a decisão de engravidar, mesmo tendo feito um contrato conjugal de não ter filho: que lei pode punir a tirania desta ex?

A mulher, que não toma anticoncepcional para evitar “efeitos colaterais”, rompe a cláusula do acordo conjugal que garante o sexo protegido nos dias férteis mediante mentira ao parceiro: quem pune a fraude dessa ex?

É justo que o bom senso seja convocado nessas circunstâncias. È injusto penalizar, infinitas vezes, um pai que já foi apenado com a paternidade pela qual não pôde optar.

Alguém, aí, das instâncias competentes, precisa começar a levantar essas lebres que tanto ferem a dignidade humana de pais brasileiros, os quais não querem nada além da justiça e do respeito àquilo que realmente são.

Fazer isso é prevenir e corrigir a odiosa tirania maternal.