FELICIDADE PARA TODOS!

Final de ano sempre deixa as pessoas mais sensíveis. É um dos momentos em que as pessoas mostram – com mais intensidade – o seu coração. É o momento em que as pessoas ficam mais felizes, agradecem e louvam a Deus. É um momento muito bonito e alegre. Neste período da vida, estamos de férias, estamos com a nossa família, estamos com quem amamos, quando possível. É um momento de festa.

Final de ano é tempo de rever as nossas atitudes no decorrer do ano que se finda. É tempo de propor a si mesmo o encontro somente com o que vale a pena nesta vida. O que foi ruim deve nos ensinar a buscar somente o que é bom.

No fim de cada ano, recordamos, por exemplo, as pessoas que não mais se encontram entre nós. Vemos que a vida é frágil e, a qualquer momento, ela se esvai. Recordamos, também, as pessoas vivas e muito importantes para nós, que, no entanto, se encontram distantes.

Fim de ano é tempo de celebrar o amor. Mas, não apenas celebrá-lo; viver o amor é fundamental. Fim de ano é tempo de festejar a vida, ainda que esta vida esteja passando.

O mês de dezembro é o período em que os cristãos celebram o nascimento de Jesus Cristo (o Amor) entre nós. O Amor que não foi aceito por aqueles que, teoricamente, defendiam o sagrado. Que paradoxo! O Amor foi assassinado. Isso nos mostra que, muitas vezes, não sabemos reconhecer o bem que vem ao encontro de cada um de nós.

Estamos tão acostumados com o ódio, com a indiferença dos seres humanos, que o amor, às vezes (ou muitas vezes), nos incomoda; o amor passa a ser muito estranho. Somos pequenos, limitados, finitos e, quando nos vem o que é absoluto, ilimitado e infinito, nós, às vezes, não sabemos reconhecê-lo, não sabemos o que fazer com tanto amor.

Foi o que aconteceu no tempo da vinda do Salvador a este mundo: os religiosos condenaram o Amor; mataram o Amor, mas Ele ressuscitou.

Neste período, estamos mais próximos da morte. Entretanto, temos a possibilidade de recomeçar a nossa vida; de termos outras atitudes; de propor a nós mesmos uma existência com mais simplicidade e amor no coração, afinal, somos frágeis e, a qualquer momento, podemos quebrar.

Infelizmente, muitos seres humanos não se dão conta da fragilidade da vida humana; pensam que são imortais, superiores a outros seres humanos.

Dizem os místicos orientais, principalmente os mestres budistas, que devemos ter a consciência da nossa finitude, da nossa fraqueza, da nossa mortalidade. Essa consciência é fundamental para buscarmos o que é bom, enquanto vivemos; não para nos desesperar.

Neste momento, eu desejo um Feliz Natal a você que está lendo este texto; a você que escuta alguém ler este texto para você; a toda a sua família; a todos os seus amigos. Desejo, também, um fim de ano abençoado; um novo ano repleto de amor, saúde, paz, felicidade, sucesso. Que você mantenha a confiança em dias melhores para todos os seres humanos, pois somos todos irmãos, ainda que não reconheçamos esse fato. Somos todos da mesma raça, que é a raça humana.

Ainda que diferentes em muitos aspectos, temos muitas semelhanças, a primeira delas é que todos buscamos a felicidade; todos desejamos o bem para nós mesmos; todos viemos nus para este mundo; todos somos mortais; todos sairemos deste mundo sem levar nada. Temos muitas outras semelhanças, basta olhar as nossas necessidades fisiológicas todos os dias. Ninguém deve se considerar superior ou inferior a ninguém. Apesar de muitas diferenças, em certos aspectos, somos todos iguais.

Desejo que, no novo ano, as pessoas possam se amar mais. Podemos! Que as pessoas sejam mais solidárias; que o ódio não habite os nossos corações; que o rancor não tenha espaço na nossa vida. Que saibamos respeitar as nossas diferenças, pois são as nossas diferenças que nos completam, que nos enriquecem. É pelo fato de o outro ser diferente que o outro tem alguma coisa para nos oferecer. Só não podemos é aceitar as diferenças que não colaboram para o bem ou que prejudicam outra pessoa.

Feliz Natal! Feliz final de ano! Feliz ano novo! Felicidade para todos!

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 23/12/2013
Reeditado em 23/12/2013
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