Violão ao Luar


Ao som desta sonata
revejo aquilo que sonhei
querendo criar eu recriei
como amante a sua amada

meus dedos tremeram
ao desejarem fazer o som fluir
meus sentidos buscaram sorrir
a canção a ti ofereceram

a lua foi testemunha
muda, solitária e fria
embeleza mesmo sombria
a melodia que a ti compunha

quisera mil notas tirar
do meu quieto violão
que penetrassem teu coração
conduzindo-te, certeiro a me amar

Que pena que meu olhar
Te busca ainda no mesmo caminho
Cheinho de agudos espinhos
Que ferem e empalidecem o meu luar.



Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 31/07/2009
Código do texto: T1730369
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