Sem Nome (Quando a dor possui a alma)

Eu quero toda a beleza do mundo pra enfeitar a noite do meu bem...

Ah, como esse bem demora pra voltar. Passaram dias ou anos, não sei. Esse bem voou e não sei pra onde. Onde está meu bem? Bem meu, amor meu... onde estás? Alma, onde está meu bem? Talvez, os mapas do meu corpo digam onde está. Minha dor eu não consigo compreender, eu quero algo para beber. Conto um segredo: meu bem vive dentro de mim. Eternizado, em cada detalhe. Não foi embora. O corpo sim, esse se foi. Porém vazio. Mas quero o corpo de volta, para deixar que os detalhes guardados possuam novamente o corpo vazio. E assim, meu bem volta a iluminar as noites minhas. Bem meu, já não recordo por que foste embora. Culpa minha? De quem é? Diga-me meu bem, juro cortar-lhe a garganta. Só quero ter-lhe novamente. E para sempre, de novo, vivermos felizes.

Anjo meu, perdi-te. Perdi-me. Aonde quer que eu vá, vou vazio. Não mais existo.

‘ Amar. E para sempre. ’

[ Alguns trechos das músicas: A Noite do Meu Bem e Aonde Deus possa me Ouvir]

Thamires Heck
Enviado por Thamires Heck em 29/11/2010
Reeditado em 15/09/2013
Código do texto: T2643008
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