Amarga é a flor da vaidade que em formol concervei

Eu que esperei acordada o princepe do cavalo branco

Morro marga, morro fria, morro em pranto

Eu que sonhei, boba, em receber belas flores

Tive espinhos cravados, entranhando minhas dores

Eu que já fui meiga e de doce olhar

Agora me sinto impura, me sinto morta

Quando sera que essa ferida vai estancar?

O que trará minha perdida alma de volta?

Recolho minhas lembranças pelo chão

As esqueço junto com minha felicidade

Sou uma menina envelhncendo na solidão

Eu que sempre dei valor a minha vaidade.

(Samantha Ohani meu outro heteronomio)

Santiago Belmont
Enviado por Santiago Belmont em 18/02/2008
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