Amarga é a flor da vaidade que em formol concervei
Eu que esperei acordada o princepe do cavalo branco
Morro marga, morro fria, morro em pranto
Eu que sonhei, boba, em receber belas flores
Tive espinhos cravados, entranhando minhas dores
Eu que já fui meiga e de doce olhar
Agora me sinto impura, me sinto morta
Quando sera que essa ferida vai estancar?
O que trará minha perdida alma de volta?
Recolho minhas lembranças pelo chão
As esqueço junto com minha felicidade
Sou uma menina envelhncendo na solidão
Eu que sempre dei valor a minha vaidade.
(Samantha Ohani meu outro heteronomio)