A casa de minha alma!

Não repare na tristeza espalhada,

Pois, a casa de minha alma vive assim

Desnuda, pálida, fria e infeliz.

Solidão é poeira que doma o espaço

E a luz da alegria não se atreve.

Não invade... Lágrimas como neve!

A casa de minha alma vive assim.

Pobre de mim!

Triste em meus versos comoventes.

Nunca acendeu a chama do amor

E o mormaço que aqui pressentes,

É do abraço inconseqüente

Da solidão com a dor.

Marisa Rosa
Enviado por Marisa Rosa em 31/03/2008
Reeditado em 23/03/2011
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