Agora nem sei...

Que fazer com esse par de lindos olhos

A olhar-me e sorrir bem de frente

iluminados, sorridentes, resplandecentes

Oferecendo-me a felicidade que ignoro

Encurtando a distancia num piscar de olhos

Praticando toda espécie de ilusão...

Sem intenção ... mandando mensagens secretas

Pra que cruzemos as barreiras do compreensível

Enfraquecendo a honrosa solidão

Remexendo o que antes era pura convicção

Invadindo o estável ... desejando voltar o tempo

Tanto quanto for necessário

Mas mantendo, após o deleite passageiro

As raízes que nos protegem e fazem identidade...

Que fazer com as verdades

Alvissareiras... traiçoeiras dos olhos que atiçam

Dos lábios que convidam

Imensa doçura, oferecendo apetitoso beijar

e eu, louca pra neles, naufragar

Dos sentidos que afinam atrás de uma ilusão

De sonhos que perdem o rumo

Nem se importam se passarem por um furacão

A voz deste mistério arranca o sério

E planta-o aqui dentro sem pedir permissão

Arrombando promessas de retidão

Conspirando o que sabemos será real

Tragando minúsculos ideais floridos

Possivelmente rompidos...esquecidos

quando os pés Voltarem pro chão

Sentindo apenas alguma lembrança

Torcendo com ânsia pra que tudo ...

Tenha sido válido e selemos em aliança

Do outrora proibido...mas almejado

E alimente, ainda, alguma esperança.

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*Desculpem-me, não estou podendo fazer comentários em suas páginas. Algo aconteceu com meu velho pc, tenho dificuldades, inclusive para entrar em minha escrivaninha, temo ter que abrir outra. Obrigada pela presença, assim que resolver este problema visitarei a todos.

Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 08/09/2009
Código do texto: T1799849
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