Ainda há tempo

Úmidos, estão aqueles olhos

Onde outrora floriram em festa

Quando neles encantavam em frestas

Mágicos dias de amor e alegria.

Triste... está aquela face

Outrora risonha e bela

Parecia tudo pintar de aquarela

Em simples toque, magia fazia

Silenciosa agora, aquela boca risonha

Que outrora tanto de amor falava

sabia encontrar tudo que buscava

parece agora que nem mais sonha

Vazios... estão aqueles braços

por tantas vezes serviram de ninho

a tantas ali fez e levou carinho

passageiro caminho sem laços

Em passos lentos, vejo entristecida

nem sombra da altivez de outrora

emudecida, cambaleia em buscar agora

encontro de tempos, outrora esquecidos.

* * *

Agradeço aos grandes e sinceros amigos

que vieram e deixaram seu carinho.

Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 28/08/2010
Código do texto: T2465280
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