Recomeço

O silencio inunda tudo por aqui.

Os últimos raios banham, calidamente,

o que, carinhosamente, penso de ti.

Agora é só despir-me, mansamente,

nesta luz crepuscular...

E nela me banhar...aliviar...

Livrar-me do ontem de agonia,

Driblar os enredos, bem poucos,

em que tantos me conheciam...

E caminhar...e procurar...

Buscar o que guardei brincando de magia,

Catando versos sem rimas

Sorrindo minhas lúdicas fantasias.

Quem sabe em novo clima,

não mais terei as mãos vazias ?

Célia Matos
Enviado por Célia Matos em 25/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3297878
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