O reencontro

De braços dados com a saudade

Eu passeava no jardim da lembrança

Lá estavam a alegria e a felicidade

E também a esperança

As três me acolheram com carinho

E sorrindo perguntaram

“Olá amiga, como vai a vida?

“Estou indo assim, assim!” – respondi

Mas confesso que fiquei comovida

Eu estava realmente emocionada por rever

Três “pessoas” tão queridas e importantes

Elas eram parte de um passado

Não muito remoto quase nada distante

E que aos poucos se fazia ausente

O reencontro foi uma dádiva

O estímulo que me faltava

Para trazer de volta a vontade

De saborear da vida cada instante

De voltar a viver intensamente

Minhas “amigas” me disseram

Que para a vida valer à pena

Tudo deve ser vivido com apuro

Que a saudade também faz parte

Mas que ela não pode impedir

que a gente aproveite o presente

e que sonhe com o futuro.

Jorgenete Coelho

Valença-RJ – janeiro/2010.

Jorgenete Pereira Coelho
Enviado por Jorgenete Pereira Coelho em 25/06/2012
Reeditado em 08/07/2012
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