O Nosso Primeiro Encontro
Ela apareceu de repente.
Era uma moça jovem e bonita.
Ah, que linda! Pensei.
Falava palavras que eu não conseguia entender,
Parecia desesperada para que eu entendesse.
Um arrepio frio me envolvia cada vez que ela chegava perto.
A pele alva dela parecia de porcelana.
Convidou-me para sair. Sorridente, aceitei.
A moça nunca sorria, que aflição!
Era uma manhã ensolarada, e o vento fraco
Fazia seu vestido branco balançar.
Fomos caminhando pela rua
As pessoas iam me olhando por todo o caminho.
Deviam estar com inveja da minha companhia.
A infante moça devia ter seus vinte.
Tão linda, parecia um anjo.
A menina andava rápido e eu quase não a acompanhava.
Tentei puxar conversa e a moça não falava.
Entrou no cemitério.
O medo congelou meus pés!
Ah, menina! Aonde quer chegar?
E com um sorriso angelical mostrou-me uma foto.
Meus olhos arregalados custaram a acreditar.
A minha jovem paixão estava morta há três décadas!
[Totalmente fictício!]