Conspiração macabra

Logo que despertas anula-se o anonimato

Deparas com a porta fechada em pânico

Ah como gritas sem cessar por ajuda

E com espanto percebes que ninguém escuta

Ofegante quase sem ar começas a se debater

O desespero enterra a razão num campo deserto

Há vários sorrisos cínicos que o aprisiona

E infinitos dedos sujos apontados para ti!

Por mais que corras a prisão permanece

E os temores criam idéias mirabolantes

Para onde quer que fores imagens a ti perseguiram

Lembranças em fragmentos de quebra-cabeça

Encontrarás a paz somente quando finalizar o jogo

E a última peça do enigma afinal é própria Morte!

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 23/11/2006
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