Conspiração macabra
Logo que despertas anula-se o anonimato
Deparas com a porta fechada em pânico
Ah como gritas sem cessar por ajuda
E com espanto percebes que ninguém escuta
Ofegante quase sem ar começas a se debater
O desespero enterra a razão num campo deserto
Há vários sorrisos cínicos que o aprisiona
E infinitos dedos sujos apontados para ti!
Por mais que corras a prisão permanece
E os temores criam idéias mirabolantes
Para onde quer que fores imagens a ti perseguiram
Lembranças em fragmentos de quebra-cabeça
Encontrarás a paz somente quando finalizar o jogo
E a última peça do enigma afinal é própria Morte!