RIO AZUL

Num rio, onde a água caminha

Lentamente para o seu destino,

Manso e tranqüilo, com suas cores

Turvas e marolas sem brilho.

Casais apaixonados olham esse rebento

Sem muito entusiasmo, em suas margens

Lamacentas, flui seu cheiro forte

A procura de vida.

Porém, em noites enluaradas,

Transforma-se como mágica

Em um mar límpido, com suas marolas prateadas,

A procura dos amantes da natureza.

E assim por horas, deixa de ser

O rio morto, fétido, e assume

Uma beleza digna da sua fama,

O rio azul.

Olívia Couto
Enviado por Olívia Couto em 04/07/2012
Reeditado em 04/07/2012
Código do texto: T3760269
Classificação de conteúdo: seguro