Num lapso...

Dormir, criar, sonhar...

nas sombras das entrelinhas,

desalinhar o pensamento

da poesia silenciada.

Cheia de azul

caminhei nas tuas linhas...

e, no canto dos lábios do dia

as asas se foram...

Aos meus pés...

embebidos pela sede

deslizaram a iridescência

daqueles verbos...

Lindos, frios, doces, sem nome...

mastigados de vazio!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 10/10/2012
Reeditado em 18/09/2023
Código do texto: T3925982
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