## Tela Caótica ##

Talvez estejam frágeis meus olhos

e algumas coisas me queimem a retina.

Holofotes a se cruzarem sem foco,

duvidosa bebida servida em copo,

enquanto taças brilham na cristaleira.

Limpo a ponta da lança do poema,

num aguentar sem trema porque assim foi dito.

E o antídoto que serviram para a menina

não tem efeito sobre a poeta,

tela de traços indefinidos...

orgia caótica de sentidos.

(Taciana Valença)

TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 05/08/2019
Código do texto: T6713232
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