Devaneios
Então o poeta, olhando para a Lua cheia,
Pensou como seria bom se essa mesma Lua,
Prateando uma linda planície verdejante,
Fosse testemunha de seu triunfo.
Ele, numa alta sacada, observá-La-ia pensando
Como tinha controle de sua vida,
Como tinha triunfado e ido tão alto,
Que estava tão rico quanto sempre sonhara,
Tão belo quanto sempre quisera
E tão inteligente quanto os outros achavam que ele era.
Devaneios, meus amigos, só devaneios.
Porque a Felicidade não foi feita para todos.
Itatiba, 21 de Janeiro de 2008