À espera de um fim

Cresce um grito mudo

preso na garganta...

tentando romper o silêncio

que ficou em mim.

Solidão à dois,

vinte e quatro horas

por dia...

melancolia sem fim.

Vivendo de restos...

de ecos de dias melhores.

Não há quem possa

viver assim.

E enquanto o mundo gira,

eu aqui permaneço.

Sem esperança ou apreço...

à espera de um fim.

Denis Correia Ferreira

26/11/2009+03/01/2010

09:55

N.D.A.: Este texto fala de um tipo de solidão: a solidão a dois.

É um texto melancólico mesmo... nele, me permito tentar reproduzir a tensão gerada quando um relacionamento chega ao seu limite e por inúmeros motivos, não se tem coragem para se fazer o que é preciso e aceitar que uma situação chegou ao fim.

Denis (Dreamaker)
Enviado por Denis (Dreamaker) em 28/07/2010
Código do texto: T2404424
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.