SUSPIRA A LUA NA NOITE ESTRELADA

Oh, lua que triste se despede quando chega o alvorecer,
Aos raios crepusculares exalando cores tu empalideces.
Dás lugar ao astro rei pelo qual quase morre de amores,
Ecoam no ar suspiros teus - como eu, também padeces.

Com  teu manto prata nas noites, aqueces verdes matas,
Flores orvalhadas beijas e iluminas as cascatas e mares.
Seduzes com teus raios brilhantes os poetas e amantes,
Rodeada pelas estrelas, iluminas as montanhas e vales.

Oh, linda lua... somente tu compreendes a minha tristeza,
O meu desejo qual o teu, de querer ao meu lado o amado,
De viver fugindo sempre entre os versos da minha poesia.
Solidária, partilhas comigo a triste solidão até amanhecer.

Ouve!...  murmura tristonho o vento, cheio de melancolia,
Os pássaros gorjeiam para ti, uma canção de despedida.
Oh, lua... Prossiga sua caminhada pra detrás dos montes. 
Eu... estarei aqui às noites com meus versos por toda vida.

Denise Alves de Paula
20.01.15

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Linda interação do amigo Poeta
Aleixenko - 22/01/2015 
 
Eu e você, abraçados, na varanda
Lá fora sopra a brisa sossegada
Suspira a lua na noite estrelada
Vou me cuidar, pois a fila anda