ESMERALDA, ESMERALDA

ESMERALDA, ESMERALDA

Levante Esmeralda, venha ver

O vento derrubou o seu varal

A roupa que você pôs p'ra secar

Está no chão, suja

Com a terra do quintal

Levante Esmeralda, venha ver

Outro dia na mina você vai ter

Vá, levante, faça café agora

Pois já passa da hora

Vou embora

Trabalhar p'ra se viver

Esmeralda, Esmeralda

Sei que nossa vida é difícil, enfim

Você está certa de xingar tanto assim

Mas Esmeralda, eu lhe peço por favor

Xingue a vida, xingue o vento

Mas não xingue o nosso amor!

Belo Horizonte, MG, setembro de l970.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 13/09/2008
Código do texto: T1175864