TUDO IGUAL






Lâmina no fosso
Estilhaços
Fechaduras
Avenidas cegas
(Jovens estagnados)
Tudo
       Tudo antes
                          Exposto no mural
E não é
Que quando o quadriênio
Chega pela janela
Que o sinal se abre
E as asas se desprendem
Que se ganha uma palmilha
Uma dentadura

Esquecemos
O que se foi
O que se passou

Então
Passam-se mais um quadriênio
De chumbo e areia movediça

Tudo
        Tudo igual
Uma semente perdida
Na multidão
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 17/09/2008
Reeditado em 17/09/2008
Código do texto: T1182369
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