ANJOS FAMINTOS
Morrem
nas noites invernais
sem pão
sem amparo
feridas solitárias
e a diplomacia que
não enxerga o túnel
da solidão
sangram
terra, temporais
brilhos disfarçados
prantos rebeldes
sonham
com a fantasia dos amantes
um colar, um colo
um leito aquecido
Morrem
nas noites invernais
sem pão
sem amparo
feridas solitárias
e a diplomacia que
não enxerga o túnel
da solidão
sangram
terra, temporais
brilhos disfarçados
prantos rebeldes
sonham
com a fantasia dos amantes
um colar, um colo
um leito aquecido